terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Outra treta do não

Mais uma. Só uma, que isto em doses pequenas digere-se menos mal:

"O sim implica que basta a mulher querer fazer um aborto para que ele se faça"

MENTIRA. Isso talvez fosse assim se a pergunta interrogasse os portugueses se concordam com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez por vontade exclusiva da mulher. Mas não é isso que está na pergunta. A palavra "exclusiva" não se encontra em lado nenhum. Que seja por vontade da mulher que o aborto se faça não exclui nem que o pai seja tido em conta, nem que haja um aconselhamento prévio e obrigatório por pessoal de saúde nem nada que se pareça. Exclui apenas que o aborto seja despenalizado quando é feito contra a vontade da mulher. Tudo o resto é possível e depende apenas da forma como a lei for regulamentada na assembleia da república.

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