quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lido: A Gala das Canções Implausíveis

A Gala das Canções Implausíveis é mais um conto surrealista de Rhys Hughes, que tem a originalidade de vir decorado com ilustrações a propósito, num estilo que me fez lembrar as colagens dos Monty Python. Ao contrário de algumas das outras histórias deste livro, aqui a imaginação delirante do autor está orientada por um fio condutor, o que me levou imediatamente a gostar mais desta. Volta a haver viagens com fartura, mas todas têm como objetivo levar o protagonista, músico, a festivais de música particularmente bizarros. A completar o ramalhete, há uma série de trocadilhos (Phil Espectro, tradução, imagino, de Phil Spectre, trocadilho com Phil Spector) e referências musicais (uma carta dirigida a Roger Waters por um fã desapontado), e referências quer a outros contos do livro, quer a amigos que Hughes fez nas suas viagens por Portugal. Ah, sim, e uma pequena história dentro da história, à moda das Mil e Uma Noites. Intitula-se O Rei do Castelo de Cartão.

Gostei. Desta última história, tratada como se de um epílogo se tratasse (e de certa maneira até é) voltei a gostar quase tanto como das primeiras do livro. E por falar em livro, passemos ao próximo post...

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