terça-feira, 20 de julho de 2010

Lido: Asimov's nº 321-322

Este número 321-322 da Asimov's é um dos números duplos que a revista costuma publicar no Outono, aumentando o número de páginas e abrindo espaço para a publicação de mais um pouco de tudo. E este é, também, um número que achei muito bom, pois dos oito contos, noveletas e novelas que contém só duas não me despertaram suficientes motivos de interesse. Os dois poemas também não, mas esses são tão pequenos que mal contam. De resto...

De resto, houve histórias que me encheram completamente as medidas, como War, Ice, Egg, Universe, de G. David Nordley, ou The Clear Blue Seas of Luna, de Gregory Benford, houve histórias que, não me tendo propriamente enchido as medidas, me agradaram bastante, como With Caesar in the Underworld, de Robert Silverberg, At Dorado, de Geoffrey A. Landis, ou The Hidden Place, de Ian McDonald, e até houve histórias que me deixaram a pensar, como Stories For Men, de John Kessel. Seis em oito é altamente satisfatório em qualquer publicação, e ainda para mais com o bónus de me ter apresentado quatro novos autores, alguns dos quais, como o G. David Nordley, foram agradabilíssimas surpresas.

E mesmo nos contos mais fracos não houve assim nada de bradar aos céus. Nada de francamente mau. São apenas contos mais fracos. De modo que, tudo somado, acabou por ser uma revista cuja leitura redundou em franco proveito. Sim senhor.

Quem quiser saber o que achei dos contos e poemas individuais, aqui tem a respetiva listinha:

- With Caesar in the Underworld
- At Dorado
- War, Ice, Egg, Universe
- The Little Cat Laughed to See Such Sport
- The Hidden Place
- The Clear Blue Seas of Luna
- The Intergalactic Host Program
- A Slow Day at the Gallery
- Stories For Men
- The Unexpected Unexplained

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de idiotas. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.