quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lido: Mandrágora

Mandrágora é um conto curto de terror de Pedro Medina Ribeiro em que finalmente desaparece a sensação de estar a ler pastiches de contos do século XIX, apesar de existirem algumas semelhanças entre este conto e o anterior. O ambiente continua antigo; o conto ambienta-se algures, num reino não identificado no qual o povo mantém intacta a ligação ao sobrenatural. Um agrimensor aproxima-se de uma aldeia e, pouco antes de chegar à vista do povoado, aceita, quase por reflexo, uma caixa que uma estranha velha lhe entrega, seguindo depois caminho. Mas ao chegar à aldeola acaba por descobrir que talvez não devesse tê-lo feito.

O conto está bastante bem concebido e é eficaz, incluindo o final que, embora não seja supreendente, acentua a sensação de ameaça que a história pretende criar. Pareceu-me um bom conto, provavelmente o melhor do livro até agora.

Contos anteriores desta publicação:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de idiotas. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.