terça-feira, 20 de agosto de 2013

Lido: Extrato de Coca-Cola Killer

Este extrato de pouco mais de sete páginas do romance Coca-Cola Killer, de António Victorino de Almeida, deixou-me a coçar a cabeça. É que estava convencido de que já tinha lido este livro, mas o extrato não fez acender-se a mais pequena luz de reconhecimento. Nada. Portanto das duas uma: ou afinal não o li e o convencimento era falso, ou li mesmo e esqueci-o por completo.

Parece-me mais provável a primeira do que a segunda hipótese. É que o extrato não é coisa que se leia todos os dias. Relata um acontecimento insólito e até algo rocambolesco, passado logo após o 25 de Abril, envolvendo uma série de peripécias embaraçantes a que o protagonista se terá sujeitado ao entrar por engano numa sala de cinema onde se projeta um filme pornográfico, e nas interações que se seguem com os outros membros da assistência. Incluindo gente a analisar o filme em voz alta, um ataque de nervos que desagua em vomitado, um provável cadáver, acusações de mariquice e por aí fora. Se tivesse de facto lido o livro, devia lembrar-me disto, se não de tudo pelo menos de parte. Mas não.

Lá terei de lê-lo, pois então. Mais um a acrescentar à lista da cobiça. Porque este extrato está bem escrito e é divertido. Se o resto do livro corresponder, deverá ser leitura bastante agradável.

Textos anteriores deste livro:

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