tag:blogger.com,1999:blog-5328670.post5045013940871716411..comments2024-02-01T00:07:04.999+00:00Comments on A Lâmpada Mágica: Transignorâncias 3: Para que raio (não) serve aquilo?Jorge Candeiashttp://www.blogger.com/profile/09670245742463915748noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-8701269768757994022012-03-23T15:17:58.787+00:002012-03-23T15:17:58.787+00:00Excelente série de artigos, pela amostra que li, V...Excelente série de artigos, pela amostra que li, Vou ler tudo com mais vagar.<br />Não me tinha apercebido da questão dos "sc". Em mais de um ano a rebater os anti-acordo no FB, nunca nenhum deles me apresentou esse facto. Curiosamente, e pensando bem lá para trás, na minha terrinha os mais velhos diziam nacer, crecer e decer, sim.<br />E fartei-me de pedir aos anti-AO que me apresentassem um só caso de alguma palavra portuguesa cuja fonética tivesse sido alterada por alguma reforma ortográfica. Ninguém se chegou à frente.<br />Eu ainda pensei qu eme iriam responder com o "béco", mas é um exemplo mau porque, como toda a gente minimamente culta sabe, a pronúncia correta é "bêco".<br />Mais tarde, num comentário de jornal, alguém referiu "quinquenal", que deveria dizer-se "quinqüenal" (como quinquagésimo) mas se diz "kinkenal". Este talvez seja um exemplo legítimo...<br />Bem, adiante, a ler o resto. Parabéns pelos artigos!<br />~Eunice MotaEunicehttps://www.blogger.com/profile/17167578135147069018noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-55769720523678657252012-02-27T15:53:50.007+00:002012-02-27T15:53:50.007+00:00Exato. Esse é um exemplo de uma pronúncia minoritá...Exato. Esse é um exemplo de uma pronúncia minoritária que talvez venha um dia a constituir um segundo caso de influência da escrita na fala, mas ainda está longe desse ponto. Por agora não passa de um tique de discurso de algumas pessoas.<br /><br />E de novo, trata-se de hipercorreção originada por uma deficiente compreensão do que é uma ortografia e do que é a língua. Há outras. Há quem diga coisas como "akto", por exemplo. Tudo originado na treta da etimologia.Jorge Candeiashttps://www.blogger.com/profile/09670245742463915748noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-72459759463107774082012-02-26T00:04:28.061+00:002012-02-26T00:04:28.061+00:00Grande fôlego, pá, sim senhor!
Bem metida a quest...Grande fôlego, pá, sim senhor!<br /><br />Bem metida a questão do "sc" (e o exemplo de "descer", em q eu nunca tinha reparado!), que, como dizes, é exceção à regra da independência da fala perante a escrita e, se for tomada como “risco”, vem realmente enfraquecer o campo etimologista que paradoxalmente a brande.<br /><br />Outro exemplo, do mesmo jaez: Se em 1911 se tivesse decidido converter para "cs" o "x" etimológico de origem grega, escreverísmos hoje "secso" (que é tão “artificial” como escrever "crónica" em vez de "chrónica") e… "tócsico" — tendo assim prevenido o popular plebeísmo *"tóchico".<br /><br />(Aliás, é curioso como uma ortografia “democrática” não-elitista/não-etimologista acaba por impossibilitar os plebeísmos deste tipo.)Zarolhohttps://www.blogger.com/profile/05632395034728629833noreply@blogger.com