tag:blogger.com,1999:blog-5328670.post7209979199171720963..comments2024-02-01T00:07:04.999+00:00Comments on A Lâmpada Mágica: O que faço com as regras que decorei?Jorge Candeiashttp://www.blogger.com/profile/09670245742463915748noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-68823054253782366042011-05-11T22:59:46.081+01:002011-05-11T22:59:46.081+01:00Obrigado pela resposta cuidada e clara. Um verdade...Obrigado pela resposta cuidada e clara. Um verdadeiro serviço público! <br /><br />Precisamente porque os acentos se mantêm noutras palavras graves e porque esta mudança aumenta as palavras homónimas é que não conseguia decifrar a lógica. Os exemplos dados evidenciam bem aquilo que me faz torcer o nariz. É que já tenho experimentado deixar cair as consoantes e não há drama, mas estes acentos... talvez me habitue, com o passar do tempo, mas a verdade é que, por já, me incomoda bastante.<br /><br />Mais uma vez obrigado pela atenção.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-48257973758621619522011-05-11T18:23:23.897+01:002011-05-11T18:23:23.897+01:00Ah, os acentos diferenciais. Também é a alteração ...Ah, os acentos diferenciais. Também é a alteração de que menos gosto (e cheira-me que essa irá acabar revertida, mais cedo ou mais tarde). Mas tem a sua lógica.<br /><br />Ambas essas palavras são graves. A lógica genérica da língua portuguesa não acentua as palavras graves porque estas são a vasta maioria: a nossa língua põe a tónica, em regra, na penúltima sílaba. Portanto os acentos na penúltima sílaba tendem a ser diferenciais, para separar fonéticas diferentes de palavras que sem eles se escreveriam da mesma maneira. Nem sempre isso acontece, aliás. Na frase "eu jogo um jogo" há duas palavras homógrafas que não são homófonas.<br /><br />A lógica dessa mudança parece-me ser, portanto, uma espécie de testar de águas para uniformizar a grafia nesse tipo de situações, removendo os acentos em palavras graves. Em teoria, eu até posso concordar com a ideia, embora não me agrade o facto de terem deixado o trabalho a meio; continua, mesmo na nova ortografia, a haver uma série de acentos em palavras graves. Mas na prática parece-me uma mudança duvidosa por aumentar as situações de repetição de palavras homógrafas. "Passar a mão pelo pelo", por exemplo. Ou "Para para que te possa ver." Fica um bocado cacofónico. Mas também não é novidade; antes já tínhamos coisas como "se se andasse sempre dum lado para o outro". Talvez seja só questão de hábito. Tenho algumas dúvidas, porque uso a nova ortografia há dois anos e ainda não me habituei bem a essas mudanças (especialmente a do pára), mas é possível.Jorge Candeiashttps://www.blogger.com/profile/09670245742463915748noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-58249879169921561252011-05-11T17:29:55.044+01:002011-05-11T17:29:55.044+01:00Eu vejo este acordo como uma desnecessidade, com e...Eu vejo este acordo como uma desnecessidade, com excepção de aspectos como as regras de hifenização, agora melhor definidas. Mas compreendo que o acordo não tem de ser imprescindível para trazer alguns benefícios, e certamente faz sentido para muita gente.<br />Ainda assim, o fim das grafias “pára” e “pêlo”, por exemplo, esta para além da minha compreensão. Não conheço a razão da mudança e parece-me que não traz vantagens, antes pelo contrário.<br />Talvez o acordo seja um passo na direcção certa. Contudo, continuo a perguntar-me se cumprirá s seus propósitos e se a lusofonia fica melhor com ele.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-41891354594579474152011-05-10T18:34:05.387+01:002011-05-10T18:34:05.387+01:00Que mudanças? Talvez eu consiga explicá-las.
De r...Que mudanças? Talvez eu consiga explicá-las.<br /><br />De resto, eu sou favorável ao acordo não por o achar perfeito mas por pensar que é um passo na direção (geralmente) certa. Há muito caminho a percorrer ainda, a meu ver.Jorge Candeiashttps://www.blogger.com/profile/09670245742463915748noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5328670.post-28425340938150506292011-05-09T22:59:26.724+01:002011-05-09T22:59:26.724+01:00Concordo com a ideia geral: faz-nos falta pensar. ...Concordo com a ideia geral: faz-nos falta pensar. Da política à filosofia, da ciência ao quotidiano, este é um problema fatal, que nos corrói. Destaco as próprias Universidades que estão, elas próprias, longe, muito longe daquilo que lhes devia ser exigido. Mas não é, porque (quase) ninguém quer saber.<br />No que toca ao acordo ortográfico, tenho de fazer uma ressalva, porque há várias mudanças que não consigo aceitar, precisamente porque não lhes encontro a lógica, o sentido ou a necessidade. <br />E partilho a ideia de esquecer as regras e procurar a razão. Simplesmente acho que este acordo traz mais regras sem trazer a razão. Enfim...Anonymousnoreply@blogger.com