sexta-feira, 1 de março de 2019

Escrita de fevereiro

imagem de Sergey Nivens
Em janeiro ameacei que era provável que a escrita avançasse mais depressa, agora que o trabalho que põe a comida na mesa entrou numa fase menos exigente, e foi realmente o que aconteceu, embora não tão depressa quanto seria de esperar, ou pelo menos desejável, que isto de resolver coisas que tinham ficado penduradas durante o tempo de maior azáfama é demorado (e chato; muito, muito chato).

Mas sempre deu para acabar duas coisas. Não, a novela que ando a escrever não foi uma dessas coisas. Mas acabei um dos seus capítulos, o mais longo até agora, e depois disso interrompi o trabalho nesse texto para escrever um conto curto. Este, que já está terminado e devidamente guardado na gaveta para marinar durante umas semanas (ou uns meses), ficou com pouco mais de 2500 palavras. E contando com a novela o total do mês ultrapassou ligeiramente as 4000. Continua a ser pouco? Continua, claro. São só umas 12 páginas, mais ou menos. Mas é mais, só em fevereiro, que ao longo de todo o ano de 2018.

(E 2018 tinha sido melhor que 2017, que por sua vez tinha sido melhor que 2016 e 2016 foi ligeiramente melhor que 2015. E em 2014 também escrevi menos que durante este mês. Tenho de regressar a 2013 para encontrar um ano mais produtivo do que o mês de fevereiro de 2019, e mesmo assim não muito mais: em 2019, com dois meses decorridos e dez no futuro, já escrevi mais que em todo o ano de 2013. A minha fase seca durou meia década. É muito por isso que estas parcas 4 mil palavras são para mim uma conquista.)

Para março as coisas afiguram-se complicadas. Obras em casa, o início de uma nova tradução, consultas e análises. É natural que os números recuem. Mas a ver vamos. Daqui a um mês cá estará outro post destes a dizer como foi.

Até lá.

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