Cá está ela, bem lançada, mesmo que lhe ponham um pré à frente. A campanha eleitoral chegou, com o seu duche diário de banha da cobra cienificamente estudada para levar indecisos a decidir-se à última da hora pela candidatura xis ou pela candidatura ipsilon. Já se sabem até detalhes dos programas eleitorais ou de governo, documentos que ninguém faz a mínima tenção de cumprir mas que são apresentados com a pompa e circunstância das coisas superlativas.
Estou-me nas tintas. Estou-me, mesmo, supremamente nas tintas.
É que as eleições são como exames, e as campanhas são como aquelas maratonas de marranço destinadas a meter na cabeça à pressão, à martelada, factos inúteis que se esquecem no dia a seguir ao exame.
E eu cá sou defensor da avaliação contínua.
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