Hoje, ao folhear um jornal num momento de tédio, o meu olhar sonolento foi despertado por um nome que me pareceu bizarro, num pequeno mapa da área da Caparica: Costas de Cão. Que terá dado aos habitantes da extremidade noroeste da península de Setúbal, pensei eu com um sorriso a nascer nos cantos da boca, para darem um nome destes a uma terra?
Mas depois reparei nos outros nomes que por ali há: Covas, Pêra do Meio, Barriga, Vale Fetal...
Parece que alguém andou por ali a espalhar peças de uma qualquer quimera grávida.
terça-feira, 31 de maio de 2005
segunda-feira, 30 de maio de 2005
Chove
Não sei porquê, mas este ano sempre que vejo chover sinto uma urgência estranha de dar essa novidade ao mundo.
sábado, 28 de maio de 2005
Pico-conto
Ao contrário do Baeta, não publico este contículo para publicitar A Casa das Mil Portas. É só porque me apetece.
O médico deu-lhe três meses de vida. Ficou contente. Sempre gostou de receber presentes.
O médico deu-lhe três meses de vida. Ficou contente. Sempre gostou de receber presentes.
sexta-feira, 27 de maio de 2005
A minha solução milagrosa para o défice
Vender a Madeira.
Pensem bem: é uma peça de imobiliário valiosa e com perspectivas de, se explorada competentemente, dar elevados dividendos aos novos donos. É certo que se trata de uma receita extraordinária, e que a dependência das receitas extraordinárias não é boa economia (alguém devia ter dito isso aos governos de Portugal desde o Cavaco até ao Santana, inclusive de ambos os lados), mas os fundos conseguidos com a venda daquela propriedade poderiam finalmente para a tão propalada e sempre adiada reforma do Estado, garantindo ao mesmo tempo, e por vários anos, o dinheiro necessário para o investimento público destinado à criação de infra-estruturas e à retoma económica.
Se escamotearmos a existência do Alberto João e do Jaime Ramos, podemos até ter a Madeira de volta passados alguns anos. O incauto comprador, confrontado com a existência desses exemplares da fauna local (e de outros animais da mesma espécie, que a ilha está cheia deles), e levará alguns anos a compreender que entre a chantagem, a má-gestão e o desperdício típico da fauna local, a ilhota, por mais promissora que fosse à partida, dá um prejuízo dos diabos. Como hoje em dia os campos de extermínio estão um pouco fora de moda, o comprador não terá coragem de implementar uma unidade industrial desse género e, em pânico, à beira da falência, proporá a Portugal a devolução da ilhota a troco de um preço em conta.
Portugal, claro, regateará. Nós já sabemos o que a casa gasta e talvez consigamos até recuperar o terreno quase de graça. Com sorte, nos entretantos o Alberto adoece, que já não vai caminhando para novo, e bate finalmente a bota meses depois. O Jaime Ramos ainda dura algum tempo, mas, desacompanhado pela abelha-mestra, não consegue fazer demasiados estragos.
Portugal, entretanto, está rico e recomenda-se, de tal modo que até Cabo Verde, empurrado pelos 62% da população que já vive na Grande Lisboa, resolve vir bater à porta para passar a região autónoma e entrar por essa via na União Europeia, para grande agrado de Mário Soares e Adriano Moreira, que por essa altura partilham uma enfermaria no Asilo Para a Terceira Idade da República, o Mário com Alzheimer, o Adriano com Parkinson.
Pensem bem: é uma peça de imobiliário valiosa e com perspectivas de, se explorada competentemente, dar elevados dividendos aos novos donos. É certo que se trata de uma receita extraordinária, e que a dependência das receitas extraordinárias não é boa economia (alguém devia ter dito isso aos governos de Portugal desde o Cavaco até ao Santana, inclusive de ambos os lados), mas os fundos conseguidos com a venda daquela propriedade poderiam finalmente para a tão propalada e sempre adiada reforma do Estado, garantindo ao mesmo tempo, e por vários anos, o dinheiro necessário para o investimento público destinado à criação de infra-estruturas e à retoma económica.
Se escamotearmos a existência do Alberto João e do Jaime Ramos, podemos até ter a Madeira de volta passados alguns anos. O incauto comprador, confrontado com a existência desses exemplares da fauna local (e de outros animais da mesma espécie, que a ilha está cheia deles), e levará alguns anos a compreender que entre a chantagem, a má-gestão e o desperdício típico da fauna local, a ilhota, por mais promissora que fosse à partida, dá um prejuízo dos diabos. Como hoje em dia os campos de extermínio estão um pouco fora de moda, o comprador não terá coragem de implementar uma unidade industrial desse género e, em pânico, à beira da falência, proporá a Portugal a devolução da ilhota a troco de um preço em conta.
Portugal, claro, regateará. Nós já sabemos o que a casa gasta e talvez consigamos até recuperar o terreno quase de graça. Com sorte, nos entretantos o Alberto adoece, que já não vai caminhando para novo, e bate finalmente a bota meses depois. O Jaime Ramos ainda dura algum tempo, mas, desacompanhado pela abelha-mestra, não consegue fazer demasiados estragos.
Portugal, entretanto, está rico e recomenda-se, de tal modo que até Cabo Verde, empurrado pelos 62% da população que já vive na Grande Lisboa, resolve vir bater à porta para passar a região autónoma e entrar por essa via na União Europeia, para grande agrado de Mário Soares e Adriano Moreira, que por essa altura partilham uma enfermaria no Asilo Para a Terceira Idade da República, o Mário com Alzheimer, o Adriano com Parkinson.
segunda-feira, 23 de maio de 2005
domingo, 22 de maio de 2005
sábado, 21 de maio de 2005
As Europas II - Os Povos
De volta à nossa fantasmagórica "pequenez" no contexto europeu, este mapa aqui por cima indica todos os países cuja população é claramente menor que a de Portugal, isto é, todos aqueles em que o número de habitantes não atinge os 10 milhões. Embora não pareça, são 30 estados (58% dos estados da Europa) e é também de notar que alguns destes estados têm no seu interior minorias étnicas que por vezes são suficientemente importantes para pôr em causa a unidade do respectivo povo. Lembro-me, por exemplo, dos 4 ramos etnico-linguísticos que compõem a Suíça, da minoria albanesa na Macedónia, dos lapões do norte dos países escandinavos, dos russos nos países bálticos, etc.
Mas há mais: os estados assinalados neste mapa aqui por cima são os países europeus cuja popuação é sensivelmente idêntica à nossa, ou seja, entre os 10 e os 11 milhões. São 7 ao todo (contando com Portugal, portanto), o que dá 13% da Europa. Vários destes países também são bastante plurais, em especial a Sérvia e Montenegro e a Bélgica, dois países que geram regularmente hipóteses de desmembramento.
Claramente mais populosos que o nosso, portanto, são só... 29% dos países europeus! Menos de um terço. Onde está a tal pequenez?
Se calhar o mapa acima explica. Mostra os grandes povos da Europa, aqueles com mais de 3 vezes o número de habitantes de Portugal, isto é, todos os que são habitados por 30 milhões ou mais de pessoas. Embora na maioria sejam países pouco homogéneos, com vários povos no seu interior (ver-se os casos de Espanha, Reino Unido, Ucránia ou, até certo ponto, mesmo a França ou a Itália), ocupam a maior parte da Europa e quase todos os nossos vizinhos mais próximos pertencem a este grupo de países. Tal como acontece em termos de área, também quando se leva em conta a população Portugal está um pouco isolado entre nações maiores aqui nesta parte da Europa.
Mas a verdade é que o nosso é um país de média dimensão, seja qual for o critério utilizado. Vamos passar a tratá-lo como tal?
As Europas
Aqui há tempos escrevi um post em que dava conta do meu desagrado perante a contínua afirmação de que Portugal é um país pequeno. O mapa que vêm acima é a representação gráfica do motivo. Inclui Portugal e todos os países mais pequenos que o nosso que há na Europa, alguns dos quais têm um tamanho razoável, outros que quase nem se vêm. No mapa nem parece muito, mas isso é porque a maior parte da área da Europa é ocupada pelo punhado de países que são verdadeiramente grandes. A vermelho conta-se um total de 29 estados, incluindo o nosso. Isso corresponde a 56% dos países europeus.
Aqui por cima encontra-se um mapa em que estão assinalados os países europeus com um tamanho sensivelmente igual ao do nosso, isto é, entre os 80 mil e os 110 mil quilómetros quadrados. São 5 países (9% da Europa): Áustria, Hungria, Islândia, Portugal e Sérvia e Montenegro. A Bulgária é muito ligeiramente maior que 110 mil km² e está nas margens deste grupo.
E aqui em cima estão os grandalhões, ou seja, todos os que têm mais de 300 mil km². Apesar da grande mancha vermelha que originam, são só 11 estados, isto é, 21% dos países europeus.
Portugal está, portanto, no meio, embora esteja um pouco isolado enquanto país de tamanho médio aqui na Europa Ocidental, o que talvez contribua para a nossa sensação de pequenez. Mas é uma sensação falsa, e mais falsa ainda será se contarmos não com a área do país mas sim com o tamanho do povo. Mas isso ficará para outro post.
(mapas feitos graças a estes gajos)
quinta-feira, 19 de maio de 2005
Spam, o profeta do futuro
É um bom título, não é? Lembrei-me dele ao receber, agora mesmo, um spam proveniente de um tal "Santos - sperm manager".
quarta-feira, 18 de maio de 2005
Querem cortar relações com algum sportinguista?
Então aproveitem agora. Um telefonemazinho bem disposto, e já está.
sábado, 14 de maio de 2005
Paragem
Se a blogosfera é o espelho do país, Portugal parou durante as últimas horas.
Não percebo é porquê. Que se terá passado?
Não percebo é porquê. Que se terá passado?
O-oh!
OK, malta. Já não é preciso ir ver o último Star Wars para saber porque foi que o Anakin Skywalker virou para o lado negro da Força. A culpa é toda duns malditos nigerianos (ou será benineses?) que se puseram em contacto com ele pedindo ajuda.
O poder dos filmes
Elijah Wood (o actor que fez de Frodo Baggins no Senhor dos Anéis) foi escolhido para apresentar a nova X-box. Ao apresentá-la, disse: "I present you... the future of gaming". E eu, distraído, percebi: "I present you... the future of gay men".
quinta-feira, 12 de maio de 2005
Netmerda
Devido a ser cliente de uma empresa que melhor seria se fosse conhecida como Netmerda mas tem um "cabo" algures lá pelo nome, vejo-me impossibilitado de colocar comentários em sistemas que usem Haloscan, incluindo o meu próprio. Porquê? Porque são de tal modo incompetentes que deixam proxys abertos, prontos a serem utilizados por qualquer hacker ou spammer, do mais amador ao mais profissional, o que lhes custa dinheiro em tráfego que não é gerado de dentro da rede Netmerda, e causa graves inconvenientes aos que ainda vão sendo seus clientes.
Esses inconvenientes incluem que o IP que me foi hoje atribuído pela Netmerda está colocado na lista negra da Blitzed Open Proxy Monitor List porque, cito:
Ao ser colocado na lista negra da OPM, o IP é automaticamente bloqueado por todos os sistemas que se socorrem da OPM para evitar abusos. E é assim que a merda de serviço da Netmerda acaba de atingir um novo baixo absoluto.
Esses inconvenientes incluem que o IP que me foi hoje atribuído pela Netmerda está colocado na lista negra da Blitzed Open Proxy Monitor List porque, cito:
The IP address XX.XX.XX.XX is an active entry in the OPM blacklist, it was confirmed as an open proxy by our scanning software at 2005-04-13 23:08:48 GMT. Please refer the administrator of the system to this page so they can take the necessary steps to secure the open proxy.
Ao ser colocado na lista negra da OPM, o IP é automaticamente bloqueado por todos os sistemas que se socorrem da OPM para evitar abusos. E é assim que a merda de serviço da Netmerda acaba de atingir um novo baixo absoluto.
quarta-feira, 11 de maio de 2005
Última hora
Chove copiosamente em Portimão. O desábito era tanto que a primeira reacção ao ouvir o som da chuva a bater no telhado da marquise foi "que ruído estranho é este"?
E agora, Arthur Schopenhauer
A Verba Volant não deve ter gostado lá muito do novo papa. Olhem só:
Ou, em português:
Talvez se possa dizer o mesmo das citações, mas isso não invalida a pontaria do tio Schope...
die Religion ist ein Meisterstück in der Kunst der Tier-Dressur, denn es bringt den Menschen bei, wie sie denken sollen
Ou, em português:
a religião é uma obra-prima da arte de domesticar animais, porque domestica as pessoas sobre como devem pensar
Talvez se possa dizer o mesmo das citações, mas isso não invalida a pontaria do tio Schope...
segunda-feira, 9 de maio de 2005
Fernão de Magalhães
Quem tem a iniciativa de enviar um email para a Logos, a propósito do que quer que seja, vê-se inscrito à revelia num serviço de citações multitraduzidas (isto é, traduzidas para uma série de línguas diferentes, em greal mais de vinte) chamado Verba Volant. A de hoje é genial, e tem tudo a ver com o momento em que vivemos, de forte ataque à inteligência por parte de todos os fundamentalismos religiosos. Pertence a Fernão de Magalhães. Ou, pelo menos, eles dizem que pertence; se é apócrifa peçam-lhes esclarecimentos a eles, não a mim. Reza assim:
Amen, Fernão!
a Igreja diz que a Terra é achatada, mas sei que ela é redonda, porque vi a sombra na Lua, e tenho mais fé numa sombra do que na igreja
Amen, Fernão!
domingo, 8 de maio de 2005
sexta-feira, 6 de maio de 2005
Spam Fiction
Lembram-se?
Um projecto que eu tinha, de escrever um conto por semana, baseado em títulos de spam? Pois bem: contrariamente às aparências, não foi abandonado. Os spams têm sido guardados, e de vez em quando vou escrevendo qualquer coisinha. O projecto, que era suposto durar um ano, é capaz de demorar dois ou mais, mas um dia, espero, chegará ao fim.
Para já, a notícia é que acabei de escrever a primeira de todas as spam fictions. Chama-se "Littleton" e não, lamento imenso, mas com quase 14000 palavras não é coisa que se publique aqui no blog. 14000. Já percebem porque levou tanto tempo, certo?
A experiência com O Teu Dia, que muita gente não leu por ser demasiado longo, mostrou-me que não vale a pena publicar no blog tudo o que ultrapasse umas 5000 palavras, e assim, as spam fictions maiores do que isso ficarão guardadas à espera de oportunidade para saírem noutro suporte. O resto, irá aparecendo, de vez em quando.
Um projecto que eu tinha, de escrever um conto por semana, baseado em títulos de spam? Pois bem: contrariamente às aparências, não foi abandonado. Os spams têm sido guardados, e de vez em quando vou escrevendo qualquer coisinha. O projecto, que era suposto durar um ano, é capaz de demorar dois ou mais, mas um dia, espero, chegará ao fim.
Para já, a notícia é que acabei de escrever a primeira de todas as spam fictions. Chama-se "Littleton" e não, lamento imenso, mas com quase 14000 palavras não é coisa que se publique aqui no blog. 14000. Já percebem porque levou tanto tempo, certo?
A experiência com O Teu Dia, que muita gente não leu por ser demasiado longo, mostrou-me que não vale a pena publicar no blog tudo o que ultrapasse umas 5000 palavras, e assim, as spam fictions maiores do que isso ficarão guardadas à espera de oportunidade para saírem noutro suporte. O resto, irá aparecendo, de vez em quando.
quinta-feira, 5 de maio de 2005
Mais um amigo na bloga
E eis que chegou mais um dos meus amigos à grande blogosfera de língua portuguesa. Depois de deixar rastos da sua passagem pela contagem de visitas do sitemeter e nos comentários aqui da Lâmpada, o meu amigo Zarolho acabou de abrir o Olho e Meio, um blogue de pequenas causas.
O seu feed já está sob a atenta vigilância do meu agregador, e quando me passar a preguicite de mexer no template o link irá também parar ali aos links do lado esquerdo.
Bem-vindo, jovem!
O seu feed já está sob a atenta vigilância do meu agregador, e quando me passar a preguicite de mexer no template o link irá também parar ali aos links do lado esquerdo.
Bem-vindo, jovem!
quarta-feira, 4 de maio de 2005
Do baú, com data
Mais uma mão jogada ao baú dos versos velhos, mais um grupo de três que veio nela, mais uma escolha do menos mau entre os três. Desta vez, vem logo com data para que nada vos falte:
7.5.99
Sete
pecados mortais
sem morte
nem pecado
sete sinais
do passado
ou da sorte
sete dias
da semana
sete anões
no pijama
sete canções
Cinco vezes
que sorrias
cinco olhares
cinco palavras
receadas
cinco rotações solares
cinco estradas
Noventa e nove
noves fora
nada
7.5.99
Sete
pecados mortais
sem morte
nem pecado
sete sinais
do passado
ou da sorte
sete dias
da semana
sete anões
no pijama
sete canções
Cinco vezes
que sorrias
cinco olhares
cinco palavras
receadas
cinco rotações solares
cinco estradas
Noventa e nove
noves fora
nada
terça-feira, 3 de maio de 2005
Mais uma do baú
Voltei a lançar a mão ao baú dos versos perdidos, e saiu de lá o menos mau de entre três. Este data de Março de 1994 e consta do seguinte:
Cidade Para Quê?
Motores da engrenagem da cidade
qual o vosso objectivo?
Que moléculas transportam
as vossas hemoglobinas?
Que melodias cantam
as vossas baleias?
Que sonhos embalam
os vossos tubarões?
Os fumos que respiram não sabem a flores
Os ruídos que semeiam não cheiram a mar
As cores que escurecem não soam
às brisas que brincam na floresta
Que sonhos mecânicos vos incitam?
Que lugares imaginados vos reclamam?
Que Atlântidas ressurgidas?
Que cândidas vidas?
Que contradições?
Cidade Para Quê?
Motores da engrenagem da cidade
qual o vosso objectivo?
Que moléculas transportam
as vossas hemoglobinas?
Que melodias cantam
as vossas baleias?
Que sonhos embalam
os vossos tubarões?
Os fumos que respiram não sabem a flores
Os ruídos que semeiam não cheiram a mar
As cores que escurecem não soam
às brisas que brincam na floresta
Que sonhos mecânicos vos incitam?
Que lugares imaginados vos reclamam?
Que Atlântidas ressurgidas?
Que cândidas vidas?
Que contradições?
Ah, pois... lá se foi mais uma boa história...
Afinal parece que os sapos explosivos não eram propriamente explosivos...
Estes cientistas são uns chatos. Mania de observar primeiro e tirar conclusões depois!...
Estes cientistas são uns chatos. Mania de observar primeiro e tirar conclusões depois!...
segunda-feira, 2 de maio de 2005
domingo, 1 de maio de 2005
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