domingo, 30 de março de 2008

sábado, 29 de março de 2008

Semana

Enfim, uma semana realmente produtiva.

A fronteira do livro passa pela página 172, o que implica 70 páginas traduzidas. Este volume do nosso amigo Martin não se limita a ser maior do que o anterior, em número total de páginas (1177, já vos disse?), mas tem também um tipo de letra mais pequeno. Uma página do anterior não deve ter muito mais do que nove décimos do texto de uma página deste. É uma trabalheira dos diabos, que deixa muito pouco tempo para outras coisas, especialmente coisas que impliquem escrever. E ainda por cima tem versos...

No wiki, subiu-se até às 11 288 páginas, 156 a mais. Felizmente, no wiki quase não se escreve nada, é só colheita e organização de dados. E isso, mesmo quando já não se consegue pôr uma frase a seguir à outra, ainda se faz bem. É como se fosse toda uma outra zona do cérebro a funcionar, uma zona deixada em descanso pelo esforço linguístico e que surge ansiosa por fazer alguma coisa assim que este se interrompe.

Quanto a leituras, vão acontecendo muito devagarinho e muito dispersas por vários livros simultâneos e ainda não foi desta que terminei algum. Mas tenho uma história gira para contar.

Um dos contos que li tratava de uma estranha e mortal epidemia que teria atacado primeiro a Inglaterra e depois se espalhou pelo resto do mundo. Uma história de ficção científica passada na época em que foi escrita, ou pelo menos num futuro próximo (e no nosso passado, que o livro já tem uns anos largos). A tradução, de uma tradutora que fez trabalhos interessantes mais tarde, é resumível no aparecimento, a páginas tantas, de uma tal "organização internacional QUEM". Ao ler isto eu pensei com os meus botões: "QUEM?! Mas que raio?!" Continuei a ler, mas a história do QUEM não me saía da cabeça. Que estranha organização internacional teria a sigla QUEM? Foi então, subitamente, que se fez luz: "quem", em inglês, diz-se "who", e WHO são as iniciais da World Health Organization, ou seja, a Organização Mundial de Saúde, ou seja, a OMS. A tradutora traduziu a sigla como se fosse uma palavra!

Imaginam o tamanho da gargalhada, não imaginam?

domingo, 23 de março de 2008

sábado, 22 de março de 2008

Semana

As minhas semanas continuam a balir, embora esta última tenha soltado menos mehs do que a anterior. Muito rapidamente, o livro vai pela página 102, e isso não quer dizer 77 páginas novas porque já não há nada traduzido para a frente. E o wiki esteve quase completamente parado, só com 5 páginas novas, subindo o total para 11 132. E foi só.

As estantes mais originais

O Blogtailors anda há vários dias a publicar uma série em que vai mostrando fotos d'"As Estantes Mais Originais". São estantes de todas as formas e feitios, possíveis e imaginários. A variedade é quase infinita. Só parecem ter uma coisa em comum: não são estantes para leitores.

É que os leitores, a menos que vivam num palácio, e ao preço a que estão os livros não há-de haver muito leitor que consiga comprar um palácio, têm invariavelmente pouco espaço para os livros que têm em casa. Portanto, as estantes que procuram são aquelas estruturas práticas e a modos que rectangulares onde caiba o máximo possível de papel no mínimo de espaço possível. Estantes que revistam as paredes e aproveitem bem os cantinhos. Estantes bem equilibradas e fortes, que não corram o risco de ruir ao primeiro abanão. E, se o leitor for do tipo obsessivo-compulsivo, pois também os há, estantes o mais fechadas possível, que protejam o papel das pragas que tendem a atormentá-lo. Nada de chavetas e colchetes, nada de contornos "orgânicos", nada de colunas debruçadas sobre as paredes, nada de vidro, muito menos se cada prateleira só tiver um ponto de apoio, enfim, nada de design-tipo-design. Os leitores querem é design-tipo-funcional, mesmo que o outro até lhes alegre a vista de vez em quando (alegra a vista, mas causa alguns arrepios também, só de pensar no que aconteceria com os livros lá postos em cima).

Portanto, quando forem a casa de alguém e virem uma estante parecida com aquelas que o Blogtailors anda a mostrar, já sabem: não lhe ofereçam livros pelo natal.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Clarke na blogosfera pt

A morte de clarke foi uma onda na blogosfera portuguesa. Começou por aqui e seguiu por aí fora, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, isto para só referir aqueles que prestaram a sua homenagem ao velho sonhador antes da Lâmpada o fazer, aqui, e confiando no Blog Search do Google (o que não é 100% fiável; pelo menos um blogue, que eu conheça, não é apanhado pelas buscas do Google: aquele que deixou a nota sobre o Clarke aqui). Depois muitos mais houve, e provavelmente ainda haverá, provando que das duas uma: ou Clarke transcende em muito o gueto apertado em que alguns, de dentro e de fora, nos querem encerrar, ou esse gueto é bem menos estanque e bem mais amplo do que por vezes se tenta fazer crer. Se calhar as duas coisas.

O Blog Search também detectou um post perfeitamente patético a procurar puxar dos galões de se ter sido o primeiro a dar a notícia, o autor ou um amigo. Não foi, nem um nem o outro, mas não deixaria de ser igualmente cretino se tivesse sido.
Foi essa a única aberração desse género que apareceu na lista, e obviamente não consta daquela sucessão de "aquis" ali em cima.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Uma sentinela do futuro a menos

Para todos os que gostam de ficção científica, o dia 19 de Março de 2008 é um dia triste: marca a morte de uma das mais brilhantes sentinelas do futuro que iluminaram o século XX. Clarke foi indiscutivelmente um dos melhores, apesar de alguns pecados literários cometidos no fim da carreira, e será assim que será recordado no futuro que ajudou a construir.

Morreu aos 90 anos, deixando-nos largas dezenas de contos e 33 romances, alguns dos quais escritos em parceria com outros autores, e até está bem representado em tradução portuguesa, contrariamente ao que acontece com muitos outros. O último, escrito em parceria com Stephen Baxter, foi editado no ano passado e fecha a trilogia "Time Odissey" que se desenrola no mesmo universo do grande clássico que é 2001: Odisseia no Espaço (o qual, ao contrário do que há-de ser dito por aí, não é a inspiração para o filme do Kubrik, antes a consequência de Clarke ter elaborado o argumento do filme com o realizador, baseando-se num conto seu de 1951: A Sentinela) e restante série. Fala-se de um livro inteiramente seu, intitulado The Last Theorem, desde 2006. Se chegar a ser publicado, Clarke já não o poderá folhear.

Ontem foi um dia triste para quem gosta de FC. Mas não muito. Afinal, as palavras que Clarke escreveu perduram, prontas a serem lidas por gerações de novos leitores. E o mundo em que vivemos é dele consequência em mais do que um sentido. E além disso, a ficção científica tem perdido muita gente nos últimos anos. Muita gente mesmo. Já começamos a acostumar-nos a perder os monstros sagrados.

sábado, 15 de março de 2008

Semana

Meh. Uma semana meh.

Acabou-se a dolce vita, que nunca chegou a ser lá muito dolce, muito menos vita, e voltou-se a Westeros. Vai-se pela página 25, mas já há coisas traduzidas mais à frente (que assim que me apanhe num daqueles dias com as capacidades linguísticas apuradas, coisa que tem sido rara por estes dias, serão revistas e enviadas ao editor).

No wiki vai-se com 11 127 páginas, só mais 49 do que na semana passada. Em parte por causa do tempo passado a encher a Lâmpada de etiquetas. Em parte porque a semana foi meh.

PS: as estrelinhas estão (temporariamente?) desligadas; desataram a redirecionar a Làmpada para sítio nenhum. Vou testá-las mais algumas vezes, mas se o comportamento persistir ficarão definitivamente off. Não sei ainda se o facto de desligá-las afetou, ou não, os cliques já dados. Quando souber aviso.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Mais sobre etiquetas

Pois. Claro que o Blogger, sendo o Blogger, não podia ter isto a funcionar realmente bem.

Então é assim: clicando nas etiquetas que estão em baixo dos posts só têm acesso aos 20 últimos posts etiquetados dessa forma. Aos anteriores não há modo de chegar. A menos que...

... a menos que eu faça, à mão, uma lista das etiquetas mais utilizadas e use um truque nessa listinha. Aliás, vocês também o podem usar: basta que ao chegarem a uma página de etiqueta com 20 posts acrescentem ao URL, na caixa de endereço do browser, algo assim: ?max-results=x, em que x é o máximo de resultados que querem ver. Vamos usar como exemplo a spamesia: Isto é o que se obtém clicando numa etiqueta, sem mais; isto é o que se obtém com o truque acrescentado.

Mais tarde, quando tiver tudo etiquetado, farei a tal lista com as etiquetas mais comuns. E se calhar também com as menos comuns. O chato será mantê-la.

domingo, 9 de março de 2008

Espanto

Meus amigos, estou estupefacto.

E não é que, pela primeira vez desde há muitos, muitos anos, Portugal vai levar uma canção razoável à Eurovisão?

E não é que o festival doméstico deste ano incluiu mais um par de canções aceitáveis no meio das porcarias do costume?

A única coisa que de facto não me espantou foi que nenhuma das outras duas canções escolhidas como as três "melhores" é das melhores. Bem pelo contrário. São umas boas porcarias, quer uma quer a outra. As outras duas canções aproveitáveis eram demasiado fora do comum para estas andanças... na verdade, suspeito que se a que ganhou não fosse tão... digamos... "clássica", teria de novo ganho uma bosta qualquer, como no ano passado.

Enfim... do mal o menos. E parabéns ao Gimba.

Etiquetas

Repararam?

Rendi-me às etiquetas, nome razoavelmente desastrado que o Blogger em português resolveu pôr na coisa. Etiquetas, mas não das a modos que rectangulares, com uma catrefada de números, pontos e vírgulas e às vezes umas sinalefas esquisitas, aquilo que na gíria é conhecido por "preço". Sempre caro de mais. Não é dessas.

E quanto a render-me, também é como o outro. Já há algum tempo que andava a tencionar encher isto de etiquetas, tanto quanto o tempo que levo sem fazer aquelas postas com os índices mensais de que os habitués (olá, três-ou-quatro-gatos-pingados!) talvez se lembrem. Isto com as etiquetas é muito mais simples, eficiente e rápido do que com os índices, embora nem com elas quase mil e quinhentas postas se organizem de um dia para o outro. Vai levar tempo. Para já, tenho algumas dezenas de postas etiquetadas. Andando para a frente, vai até ao princípio de Junho de 2003, e para trás até ao princípio de Dezembro de 2007. Falta tudo o que está no meio. Coisa pouca...

Pena que o Blogger ainda não tenha maneira de criar listas automáticas de etiquetas para os templates à antiga. Lá hei-de ter de fazer a coisa a la pate, quando estiver tudo etiquetadinho como deve ser. Não será particularmente complicado: é só fazer ligações tipo esta que vos leva à spamesia. Nada de mais.

sábado, 8 de março de 2008

Semana

Esta semana foi aquilo que é conhecido nos meios aristocráticos e bem educados como uma bela merda.

Insónias atrás de insónias atrasaram tudo o que tinha a fazer, e desta vez a coisa chegou a tal ponto que nem o wiki se safou: acabou a semana com 11 078 páginas, mais 173 do que na semana passada. Não é mau, mas atendendo ao trabalho feito nos outros lados seria de esperar bastante mais.

Quanto a este, o "trabalho feito nos outros lados", aquele que paga, o livro continua em leitura, como seria de esperar (afinal, são 1177 páginas, e em inglês), mas contava ir já bem mais adiantado do que estou. E entretanto chegou-me outro às mãos, felizmente com um prazo alargado. Felizmente porque não devo começar a mexer nele antes do Verão.

E é tudo. Esperemos que a semana que agora arranca corra melhor.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Bom, tá bem, por esta vez passa

Não costumo passar adiante estas correntes. Talvez porque ainda me lembro de quando elas andavam por aí de email em email, atafulhando caixas de correio pequenas demais com aquilo que só podia ter o nome de porcaria, e servindo para spammers que nem precisavam de ser particularmente argutos recolherem longas listas de endereços de gente totalmente a leste que depois se admirava muito de começar a receber anúncios a viagra e formas milagrosas de fazer crescer o pénis.

Mas pelos blogues a coisa é menos daninha, e já quando o Asulado me tentou atrair para este particular cantinho do mal, aqui há tempos, me senti tendado a soltar um "que se lixe" e transformar-me em elo. Para falar a verdade, só não o fiz porque ele me apanhou num mês em que praticamente não visitei blogues, e só dei pela marosca tardíssimo.

Agora foi o Robot Intergaláctico que resolveu achar que este:



e eu, epá, pronto, tá bem.

As regras, ao que parece, exigem que um tipo escolha outros sete blogues para passar-a-outro-e-não-ao-mesmo. Bem... como eu sou má rés, vou tentar escolher blogues que não só visito e acho que não são (como é que é?) maus blogues, mas também nos quais vejo pouca probabilidade de transmitirem o vírus a outros. O Asulado, obviamente, está excluído precisamente por já me ter tentado meter numa destas, mas por outro lado não sou suficientemente maligno para meter aqui algum dos blogues em estrangeiro que sigo (e são vários e variados), portanto vamos lá a ver o que se arranja, em nenhuma ordem em particular:

1. Cais de Gaia
2. Arrastão
3. Mug Music
4. Vento Sueste
5. Bibliotecário de Babel
6. Efeitos Secundários
7. Há Vida em Markl

E até consegui não repetir temas e abordagens. Agora vamos lá a ver se algum deles pega nisto. Aposto que não. Aliás, muito me desapontaria aquele que pegasse.

domingo, 2 de março de 2008

Os gajos das claques

Os gajos das claques gostam muito de chamar "filhos da puta" uns aos outros.

O que é realmente fantástico é que têm sempre razão!

sábado, 1 de março de 2008

Este é grande... e moderadamente rigoroso

Advanced Global Personality Test Results
Extraversion |||||||||||||| 56%
Stability |||||||||||| 46%
Orderliness |||||||||||| 50%
Accommodation |||||||||| 36%
Interdependence |||||||||| 36%
Intellectual |||||||||||||||| 70%
Mystical |||| 16%
Artistic |||||||||||||||||| 76%
Religious || 10%
Hedonism |||||||||||| 43%
Materialism |||||||||||| 43%
Narcissism |||||||||||| 43%
Adventurousness |||||| 30%
Work ethic |||||||||||||||| 63%
Self absorbed |||||||||||| 50%
Conflict seeking |||||||||||||||| 63%
Need to dominate |||||||||||| 43%
Romantic |||||| 30%
Avoidant |||||||||||||||| 70%
Anti-authority |||||||||||||||||| 76%
Wealth |||||||||| 36%
Dependency |||||||||||| 43%
Change averse |||||| 30%
Cautiousness |||||||||||| 43%
Individuality |||||||||||| 43%
Sexuality |||||||||| 36%
Peter pan complex |||||||||||| 50%
Physical security |||||||||||||||||| 76%
Physical Fitness |||||| 24%
Histrionic |||||||||||||| 56%
Paranoia |||||||||||||| 56%
Vanity |||||||||| 36%
Hypersensitivity |||||||||||||||| 63%
Indie |||||||||||||||||| 71%
Take Free Advanced Global Personality Test
personality test by similarminds.com


Stability results were medium which suggests you are moderately relaxed, calm, secure, and optimistic.

Orderliness results were medium which suggests you are moderately organized, hard working, and reliable while still remaining flexible, efficient, and fun.

Extraversion results were moderately high which suggests you are, at times, overly talkative, outgoing, sociable and interacting at the expense of developing your own individual interests and internally based identity.

(via Vento Sueste)

Pensamento súbito

Já alguém terá experimentado dançar o tango ao ritmo do fado?

Semana

Uma semana sem acontecimentos. Ou antes: uma semana cheia de acontecimentos mas sem nenhum com que valha a pena gastar bits. Lê-se o próximo calhamaço a traduzir (1177 páginas, meus, 1177!) e põem-se algumas coisas em ordem.

Ah, e trabalha-se no wiki. Claro. A semana terminou com 10 905 páginas, mais 267 do que na anterior. Uma boa wikissemana.