quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Neutrinos

Esta vai buscar coisas de há algumas semanas. Algumas já estão desatualizadas, o que de resto também acontece quando só se atrasam uns dias (embora menos), outras continuam atuais, outras são intemporais. Houve aí uma pausa, não sei se deram por isso. Mas o Mastodon continuou vivo, porque é sempre muito mais simples e rápido publicar (quase) seja o que for numa rede social do que aqui no blogue. O blogue dá mais uma sensação de publicação propriamente dita, ao passo que a rede social é mais um despejo momentâneo de ideias muitas vezes sem forma, provavelmente porque assim que alguma coisa é publicada começa de imediato a ficar soterrada pela enxurrada de outras coisas publicadas por outras pessoas.

Enfim, adiante.

Vai haver mais do que um destes posts nos próximos dias. Não vou juntar tudo num só, porque o deixaria demasiado grande. Quando ficar em dia, aviso.

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94. :)



(Os meus contactos do twitter e do facebook, quando ainda por lá andava, sabem o que é isto: há anos que gabo a juventude da minha velhota publicando uma foto dela no dia dos seus anos, e agora faço-o no mastodon. Foi há quase um mês mas, já agora, aqui fica também).

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Na Rússia nazi, agora é o paradeiro do Kara-Murza que é desconhecido. O Navalny reapareceu. Reaparecerá, o Kara-Murza?

(Publicado ainda em janeiro. Reler isto agora é... revelador)

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Os runs deste tipo são uma loucura. Uma loucura.

(Já agora, não gosto de nenhuma das traduções de "runs" que conheço em português. Floreados ou adornos não me parece que transmitam bem a ideia. Estará por aí alguém mais sabedor de terminologia musical do que eu que me ensine qualquer coisinha hoje?)

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Encontraram o Kara-Murza. Está na solitária por algum delito inventado.

A Rússia nazi continua a não assassinar diretamente os oposicionistas na prisão. Aí, prefere matá-los devagar. Fora da prisão é que as janelas ou os evenenamentos são um perigo constante.

(oh, my sweet summer child...)

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Diz-se na tv que a PJ trouxe da Madeira não sei quantas toneladas de "prova digital".

Bolas, que os bits e os bytes lá na Madeira são pesados como o caraças!

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Há quem julgue que é só em pidgin nigeriano que a palavra MAGA significa "idiota facilmente enganável". Mas não é só em pidgin nigeriano, malta. Acreditem, que eu sei.

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HAHAHAHAHAHAHA! A Índia libertou um pombo suspeito de espionagem. Um pombo!

Alguém viu demasiadas Wacky Races (ou A Mais Louca Corrida do Mundo, por cá)! 😂


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OK, deixemos isto hoje nesta nota divertida. Um dia destes continuo.

E, como de costume, isto e muito mais está na minha conta no Mastodon:


Dez Leituras em Algol-7 #9

Cá voltei a receber uma mensagem do etê, desfazendo-se em pedidos de desculpas pelo atraso, com uma longa e extremamente confusa explicação de porquês, da qual consegui deduzir, sem nenhuma certeza, que ele pode ter estado doente e depois teve de andar a compensar o tempo perdido em tratamento em qualquer coisa que suponho seja o trabalho lá deles. E posso perfeitamente estar a meter aqui os pés pelas mãos e a dizer disparates, porque a verdade é que não percebi quase nada do arrazoado. De resto, pouco importa. Com a explicação veio uma listinha, e é essa que importa, portanto vamos a ela:

- Jami, de Rui Miguel Almeida, é um livro protagonizado por um... banco de jardim. Foi aqui comentado pela «Kou Seiya Girl».

- Perestroika, de João Cerqueira, é um livro que se passa na República Popular da Eslávia, cometendo o fantástico (e comum) pecado de arranjar um país fictício para representar esquematicamente uma realidade existente em países reais. Foi aqui comentado pela Inês Pereira.

- Conversas de Banda Desenhada, de Carina Correia e João Lameiras, é um livro de entrevistas com o tema que o título indica, aqui comentado pelo Artur Coelho.

- E Então, Lembro-me, de Catarina Costa, é mais uma distopia, aqui comentada pela «Kou Seiya Girl».

- Fúria Mortal, de Bruno M. Franco, parece ser o livro que marca o desaparecimento dos elementos desta série que não sejam policial puro, e foi aqui comentado pela Fernanda.

- O mesmíssimo livro foi aqui comentado também pelo Ricardo Trindade.

- Quantos Ventos na Terra, de Maria Isaac, é outro livro que também já apareceu por cá, várias vezes, e aqui está comentado pela Tita.

- A Última Curva do Caminho, de Manuel Jorge Marmelo, é um romance mainstream que parece ter umas vagas pitadinhas de FC, pelo menos a ajuizar pelo comentário do Pedro Miguel Silva, aqui.

- Bestiário Tradicional Português, de Bruno Matos Valente e Natacha Costa Pereira, um livro de referência para miúdos cheio de monstros, i.e., cheio de inspirações, aqui comentado pela Cristina Alves.

- Nove Contos (não) Tradicionais de Natal, uma antologia com algumas histórias que segundo tenho lido por aí talvez se enquadrem nas literaturas do imaginário, aqui comentada pela Raquel.

Desta vez temos FC, ainda que não da que o é explicitamente (isso quase nunca aparece, verdade seja dita) e uma série de coisas repetidas, além de um par de livros um tanto ou quanto invulgares (livro de entrevistas, livro de referência). É uma lista interessante.

E agora ficamos à espera do próximo envio do etê. Não faço a mais pequena ideia de quando poderá aparecer por aí. A ver vamos, como dizia o ceguinho.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Dez Leituras em Algol-7 #8

Desta feita, recebi a listinha de Algol-7 acompanhada por profusos e muito extensos — quase quatro folhas — pedidos de desculpa. Que o etê andou muito ocupado com sei lá o quê — ele explicou, profusamente, mas eu fiquei rigorosamente na mesma, que não faço a mínima ideia do que raio poderá ocupar os etês lá em Algol-7 — que não tinha tido tempo, que já andava a fazer não sei o quê por causa do atraso, e por aí fora. Enquanto lia aquele arrazoado confuso confesso que pensei que se ele em vez de perder tanto tempo com as desculpas tivesse era tratado da listinha, provavelmente tinha-se atrasado menos. Mas claro que não lhe vou dizer nada que se pareça. Vou dizer-lhe que não há problema nenhum, que não estamos aqui a competir com nada nem vamos tirar ninguém da forca, que demore o tempo que quiser ou precisar. Porque também é verdade.

Seja como for, com atraso ou sem atraso, a lista chegou. É esta:

- Benjamim e o Dragão Branco, de Luís M. Branco, é um livro de fantasia, que parece razoavelmente juvenil, aqui comentado pela «Kou Seiya Girl».

- Claridade, de A. M. Catarino, um romance com ou de fantástico, não percebi lá muito bem, que foi aqui comentado pela «Kou Seiya Girl».

- Super Hugo, livro infantil de Fernanda Gonçalves sobre um miúdo com superpoderes, é aqui comentado pela Liliana Raquel.

- Quantos Ventos na Terra, de Maria Isaac, reaparece para ser aqui comentado pela Rita da Nova.

- Dog Mendonça e o Pizzaboy, a bem conhecida BD de Filipe Melo e Juan Cavia, é aqui comentada pela Yvette Centeno.

- Uma Gaivota com Óculos, um livro de contos infantis de Carlos Pinhão, já um tanto ou quanto antigo, em que pelo menos alguns dos contos entram pelo reino da fábula dentro, é aqui comentado pela «Ladyxzeus».

- Enquanto o Fim não Vem, de Mafalda Santos, é um romance que parece ser de um fantástico mais próximo do realismo mágico, pelo menos ajuizando pelo comentário da «Kou Seiya Girl», aqui.

- Os Poemas Possíveis, de José Saramago, pode parecer um corpo estranho nestas listas, visto tratar-se de um livro de poesia, mas a verdade é que inclui pelo menos um poema de algo muito próximo da FC. Foi aqui comentado pela Anabela Risso.

- Os Putos, de Altino do Tojal, livro de contos em que acontece como que uma fusão entre o neorrealismo e um certo surrealismo onírico, foi aqui comentado pelo Artur Coelho.

- Agá 2.0, de Ricardo Venâncio, é uma BD de FC aqui comentada pela Cristina Alves.

Desta vez temos menos coisas repetidas (mas bastantes nomes repetidos no que toca a autores), e a FC ausente das prosas, embora presente numa das BDs e, marginalmente, na poesia. Não é um grupo que me desperte muito a atenção, mas isso sou eu. Despertou a quem leu, e isso é o que mais interessa.

Até que o etê volte a ter tempo para mandar mais coisas.