sábado, 31 de maio de 2008

Semana

Esta semana foi passada a ler a próxima tradução (e também a reler uma parte já lida), a descomprimir um bocadinho e a arrumar uns trabalhos pendentes relativos à última: escolher, traduzir e rever o extracto do próximo volume, preparar um ficheirito com nomes de sítios para pôr nos mapas, escrever uma sinopse, planear o trabalho dos próximos três meses, essas coisas. Tradução, propriamente dita, foi só o extracto.

Do lado do wiki, a coisa subiu até às 12 551 páginas, mais 168 do que na semana passada. Fui agora ver, e é o 211º maior do mundo inteiro, entre o Jargon Français e o Wikinews inglês. Pelo menos em número de páginas; devido à sua estrutura (e ao facto de haver muuuuuito autor de uma obra só por aí), o Bibliowiki tem um número maior de páginas pequenas do que a maior parte dos wikis.

Para além disso, depois de acabar a leitura da próxima tradução acabei também um livro que já na semana passada estava quase: O Projecto Candy-Man do João Barreiros. Giro. Cheira é muito a Terrarium (e o Terrarium é bem melhor) com uns fortes pozinhos de O Teste e dos Quatro Milhões de Lolitas.

Os outros dois membros da trilogia é que, pelos vistos, ficaram pelo plano. Que o segundo saía em Janeiro, depois que saía em Março, já estamos praticamente em Junho e nada.

É o costume.

domingo, 25 de maio de 2008

Pensando melhor...

Pensando melhor, o plano que expus aqui em baixo nunca iria resultar:

- Os madeirenses nunca votariam "naqueles cubanos do Contnent";
- Os açorianos ficariam o tempo todo à espera de ver aparecer a Nelly Furtado e quando descobrissem que ela afinal não ia cantar já se teria acabado o prazo para a votação, altura em que resmungariam qualquer coisa ininteligível e rogariam uma praga ao espírito santo;
- Os algarvios só votariam no Reino Unido, Alemanha, Holanda e Suécia, para não chatear as "mulas";
- A Cova da Moura não votaria porque lá ninguém tem dinheiro para pagar a conta do telefone;
- Os países pequeninos, quando nos vissem chegar em massa, com as camisolas da selecção, os garrafões de tintol e os couratos, aos gritos de "Cristianooo Ronaldooo", fugiriam da Europa e iriam pedir asilo político à Ásia. Com terramotos, tsunamis, tufões e tudo;
- Os caboverdianos só votariam no representante da Cova da Moura;
- E no estado em que estão as finanças lusas, cortar os telefones aos imigrantes de Leste significaria privar o país de uma importante fonte de receitas, fundos que de outro modo seriam encaminhados directamente para a Rússia, Ucrânia, Roménia ou Moldávia.

Ou seja, o meu brilhante plano de seis pontos só daria bronca. É pena.

sábado, 24 de maio de 2008

Plano para ganhar o festival da canção

É fácil. Para ganhar o festival da canção, ou Portugal ou um país congénere, basta:

1) Dar a independência à Madeira
2) Dar a independência aos Açores
3) Dar a independência ao Algarve
3½) Dar a independência à Cova da Moura
4) Emigrar em grande número para países pequeninos (Malta, São Marino, Liechtenstein, Islândia, etc.)
5) Convencer a Eurovisão a integrar Cabo Verde
6) Votarmos todos uns nos outros.

Para cumprir o ponto 6 convém cortar durante um par de horas os telefones dos imigrantes ucranianos, que de há uns anos para cá fazem com que Portugal dê sempre a vitória à Ucrânia, o que é chato. Cumprido este plano (e o corte de telefone), a vitória é nossa.

Agora a sério: quem é que ainda leva a sério o festival da eurovisão? No meio de todo aquele eurolixo houve três ou quatro canções que se podiam ouvir, em especial a da Turquia. E a luso-croata também. O resto... entre a pop requentada e o pimba lá deles venha o diabo e escolha.

Acreditam em deus?

É esta a pergunta que este site nos faz. E depois parte os resultados por localização geográfica, o que gera coisas muito engraçadas. Por exemplo: no momento em que eu respondi, havia já dois votos originários do Vaticano. E se julgam que eram os dois "sim", tirem daí o sentido.

Outra coisa engraçada: Entre os 4433 brasileiros, 52% tinham respondido "sim", 48% "não". E entre os 398 portugueses? Pois bem: 52% tinham respondido "sim", 48% "não".

O raio da família é mesmo parecida...

Semana

Ops, ia-me esquecendo...

No trabalho, a semana foi passada a ler a próxima tradução, a escolher um extracto e a pensar num título. A leitura vai bem encaminhada embora ainda falte bastante, o extracto está escolhido, mas o título anda fugidio. Há-de vir cá ao papá, mais tarde ou mais cedo.

No Wiki, a semana foi passada principalmente a fazer algumas alterações na estrutura das páginas de autores, tradutores e artistas, e a criar páginas para os dias do ano, isto é, páginas de efemérides. São muitas páginas de criação rápida, de modo que, somadas a alguma edição normal, o número total subiu a 12 383, mais 347 do que na semana passada. Não tenho a certeza, mas é bem capaz de ser um record.

E tirando isso, nada. Com a leitura da próxima tradução (e também com o pôr-me em dia nalgumas coisas que ficaram de lado para acabar o trabalho mais ou menos no prazo) nem para acabar de ler um livro que está quase deu.

Skype

Gente, abri uma conta no skype. Quem quiser ficar com o meu contacto por essa via, é candeias.jorge (agora vamos a ver se isto não começa a atrair spammers).

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A gralha deturpadora

No mundo dos corvídeos textuais, há gralhas e há gralhas. Há gralhas, as grqlhas, que são óbvias e evidentes. Fáceis de detectar, são ainda mais fáceis de eliminar porque não fogem, não se escondem, limitam-se a ficar ali, garridamente coloridas, como toureiros a dar a capa ao touro. Depois há um segundo tipo de gralha, a grslha, ou gralha camuflada, que é simples de corrigir quando detectada, mas nem sempre é fácil de detectar. É que se esconde, muito quieta entre o ruído de fundo, sem um movimento, sem soltar um som, dir-se-ia que sem respirar. E há ainda um terceiro tipo, a gralha deturpadora, ou grelha. Estas são as piores. Não só se escondem como se chegam mesmo a mascarar daquilo que não são. Não só tentam escapar ao caçador pelo imobilismo como fogem e se esgueiram para a toca, vestidas de coelhos ou toupeiras. Astutas e terríveis, as gralhas deturpadoras exigem atenção e rapidez no gatilho e não se compadecem com cansaços e noites mal dormidas. Chegam mesmo a aproveitar-se delas.

Matei uma recentemente. No livro que acabei hoje de traduzir uma personagem reflecte sobre a sua necessidade de matar um homem. Tenta convencer-se a fazê-lo, apesar de isso ir contra a sua consciência, porque precisa de ganhar a confiança das pessoas que o acompanham e que lhe exigem que o faça. E para isso pensa: "O homem está morto. Que importa que seja a minha mão a matá-lo?"

Mas antes da gralha morta, o que a personagem pensava era: "O homem está morto. Que importa que seja a minha mãe a matá-lo?" O que é algo de muito diferente. Muito diferente mesmo.

sábado, 17 de maio de 2008

Semana

Lá se foi mais uma. Já alguma vez vos pareceu, melhor, tiveram a certeza de que o tempo encolheu? De que cada segundo dura menos tempo do que costumava durar? De que daqui ao dia tal não se passam, não podem passar-se, exactamente os dias que constam do calendário? Se já sentiram algo de parecido, então sabem como me sinto. Por mais coisas que faça, parece sempre que aquilo que há a fazer é mais do que devia ser se o tempo decorresse ao ritmo normal.

Mas pronto. Já desabafei.

Livro: tudo traduzido. O último ponto final foi posto numa página cujo número é igual ao da última página do maior livro da série até aqui, adicionado de mais 123. E sim, eu poderia ter expresso isto de uma maneira mais simples, mas apeteceu-me ser arrevezado. Reclamações para a caixa de reclamações. Não há? Ops. Azar do caraças. E estou a rever todas essas páginas, trabalho que conto terminar amanhã. Logo a seguir começa outro, e depois outro.

Wiki: semana muito produtiva, com o total de páginas a subir às 12 036, um belo salto de 272. Claro que houve ajuda. As perguntas que vocês fazem, francamente!

E acabei de ler um livro velhinho do John Brunner, O Mundo dos Homens Perfeitos. Algo decepcionante: só gostei mesmo de uma das três histórias, as outras souberam a pouco.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Anagramas

Em inglês: aced gas joiner

Em espanhol: recaigan jodes

Em francês: je agraine docs

Em português: sina de gracejo

:)

sábado, 10 de maio de 2008

Semana

Mais uma semana, mais sete dias que não correram particularmente bem. Acho que nunca hei-de compreender porque é que há gente que só se apercebe de que está a incomodar e, pior, a prejudicar activamente a vida alheia, quando o conflito escala.

Enfim...

Fazendo às vezes das tripas coração, lá se conseguiram despachar mais 66 páginas (e mais uma série de versos), subindo o total para 560. Faltam 10. Mais anexos. Mais revisão de tudo isto. Mais...

... ah, mais nada. Depois acaba. Mal posso respirar.

Entretanto, recebi cá em casa duas traduções minhas que vão ser lançadas dentro de dias, aqueles dois livros de que andei a falar até Fevereiro. E as capas estão as duas um espectáculo. Um espectáculo, meninos, um espectáculo.

Adiante.

O wiki lá subiu até às 11 764 páginas, mais 101 do que na semana passada. Semana a semana, vai ficando menos incompleto...

E é tudo. Prá semana há mais.

sábado, 3 de maio de 2008

Semana

Uma semana um bom bocado da treta, apesar do aniversário. Mas isso agora não interessa nada.

Na parte que interessa, o livrinho (diminutivo irónico) vai na página 494, o que quer dizer mais 66 do que há uma semana. Faltam 76. Mais anexos. É uma luzinha que já brilha lá ao fundo. E sim, curiosos, também já está maior do que o terceiro volume da série.

O wiki, por seu lado, deu um salto porreiro até às 11 663 páginas, graças a 185 novidades e a um ajudante.

E mainada.