quinta-feira, 30 de junho de 2005

Go see if it's raining!

Esta foi desavergonhadamente roubada de um fórum, onde por sua vez foi parar a partir de outro, o que é o mesmo que dizer que não faço ideia quem foi o autor. Se alguém sabe, sou todo ouvidos.

For those of you interested in learning portuguese i leave you with a (literaly) translated conversation between two people so you can get a hold on some figures of speech. Hope it helps.

- So, shovel?
- How is it going?
- It's been a long time since I've put the view on you.
- Yea. Oh, shovel, I bought a new house.
- Where do you live now?
- Oh, I'm living in the middle of the ass of Judas now! Now, imagine that the place doesn't even have public lighting! At night you can't even see the tip of a horn! Now I have to go around "oh uncle, oh uncle" for them to put there a public lighting post. I went to the Together of Parish to complain about that and they immediatley started throwing mouths, asking if I really had to go to live in a hole like that, where Judas lost his boots. Man, I completely passed myself from the gears.
- Hey, mine, put yourself slim! The only thing they will do is tell you to go around the great billard.
- What, but have we reached the wood, or what? That would be sweet! They should put themselves at stick, because I'm not afraid of them! That is the side to which I sleep better. With me they don't make flour and I find well that they don't arm themselves to the cuckoos, because I won't give my arm to twist.
- But have you been there to talk with anybody?
- I went there to speak with the President and he stayed looking at me like an ox to the palace. He told me to put myself at miles.
- You're passing yourself!
- At serious, mine! The guy started to arm himself in racing parrot, saying that donkey's voices don't reach the sky and telling me to put myself in the bitches.
- And what did you tell him?
- I told him this: "Bad Mary! You guys don't even now how you got here - you don't see an ox of this sh*t! One guy comes here and you immediately start belching slices of hake. You are all the same sh*t, only the smell is different: you neither f*ck nor get out of the top."
- Hey, big scene. And what did he say?
- First he said that I could speak at ease, because the dogs bark and the caravan goes by and then he told me to go comb monkeys to China. But when he saw that I was passing myself from the horns, he started with a high conversation, terreeteetee, sparrows to the nest, that I should have calm, and so on. Yes, because if I really would pass myself, all that **** would go with the pigs!
- Alright, alright. Let's change the topic. Have you already fixed a girlfriend?
- Hey, mine, I think I have. I met a chick who is good as corn and I immediately started dragging the wing to her, but when I went to see, she had put herself in the little female of garlic. At the nekt weekend I found her again and I made myself to the floor again. First she armed herself in racing stickface, but then she came eating at my hand.
- That's how it tastes better...
- Ya, it fell like cherries.
- And the chick, is she really good?
- Well, actually she isn't there a big shotgun, but one can eat it. Who doesn't have a dog, hunts with a cat, right?
- And have you already made yourself to the steak?
- Are you armed in silly, or what? You are here you are there!
- Sorry. And the chick, has she already lost the three?
- Hey shovel, go look if it is raining. Or then go see if I'm over there at the corner.
- Say there, mine!
- Oh, shovel, it's like this: I still didn't do it because Benfica Lisbon is playing at home, alright?
- Ready, you just climbed on my scale.
- You already know that I don't leave my credits in foreign hands.
- Ok. So, I will be going, I must go to the chop chop.
- And I'm going to the morphs, too.
- See ya.
- See ya. Doors yourself well.
- Until the sight!

segunda-feira, 27 de junho de 2005

As imperfeições da democracia

São posts como este (excelente, diga-se de passagem) que abalam a confiança no sistema que toda a gente sabe que é imperfeito mas ninguém nunca aceita discutir, com medo de ser rotulado de antidemocrático ou de ser alvo de insultos piores. É que se o Pedro tem razão e a maioria das pessoas não tem na cabeça opiniões mas sim "uma série de considerações", mais ou menos vagas e mais ou menos cambiáveis, e se isso é suficiente para tornar "frágeis" os estudos de opinião, que dizer do voto? Não se aplicará precisamente o mesmo raciocínio? Não estará o destino de todos nós dependente de considerações vagas e frágeis na cabeça de pessoas que nunca dedicaram uns minutinhos a reflectir seriamente sobre aquilo que está em causa quando vão colocar o papelinho na urna?

Talvez seja essa a explicação para termos os dirigentes que temos e não vermos nenhum sinal de melhoras. Talvez seja por isso que fraudes como a do "líder da oposição" fizeram escola e foram aceites por tanta gente. Talvez seja assim que surgem nos comentários dos blogues políticos tantos papagaios a repetir patacoadas inanes como se tivessem pensado nelas. Talvez. Não sei.

Mas uma ideia vai tomando forma na minha cabeça: a de que se calhar (é bom fazer notar desde já antes que apareçam os insultos que a expressão se calhar significa uma dúvida e uma especulação) seria mais democrático um sistema que não funcionasse com base em "um homem, um voto", mas sim segundo uma forma qualquer de ponderação da capacidade electiva segundo os graus de informação e conhecimento dos assuntos em causa na eleição ou, no mínimo, do modo como funciona o sistema político e as instituições.

Seria na mesma um sistema imperfeito, mas talvez reduzisse a demagogia barata, a manipulação e a mentira. Talvez fizesse subir a qualidade média dos políticos que temos. Talvez melhorasse a governação e certamente melhoraria o nível de informação cívica dos cidadãos. Talvez.

sábado, 25 de junho de 2005

Lido

A Dança das Sombras, de Roberto de Sousa Causo The Year's Best Science Fiction, nº 16 Pois é: depois de escrever a entrada anterior, pus-me a ler e, como só faltava o último conto de A Dança das Sombras (Editorial Caminho, colecção Ficção Científica nº 189, 226 p., 1999), do brasileiro Roberto de Sousa Causo, rapidamente acabei o livro.

Trata-se, como já terão compreendido, de uma colectânea de 13 contos e, como sempre acontece nas colectâneas, uns são melhores que outros. Em geral fica a ideia de um texto razoavelmente cuidado mas frio e de bastante falta de originalidade, com muitos dos contos a limitar-se a revisitações de velhos clichés e a pastiches. Apesar da colecção onde o livro se integra se chamar "ficção científica", ele tem pouco de FC, andando mais por territórios do horror e do fantástico, o que não é, obviamente, nem qualidade nem defeito.

Para substituir o livro do Causo, saltou para a pilha de leituras a Sixteenth Annual Collection - The Year's Best Science Fiction (St. Martin's Griffin, 1999), compilada pelo antigo editor da Asimov's Gardner Dozois. São mais de 600 páginas de grande formato, de modo que é livro que me acompanhará por algum tempo.

Lido

Revista Em Cena, nº 9 Cidade Inabitada, de Fernando Gregório Eis a nova versão do que antigamente se chamava aqui no blog "Os livros que estão ali", significando "ali" a coluna da esquerda. Como agora já não há livros na coluna da esquerda, estas notas passam a chamar-se apenas "Lido", e passam também a ser ilustradas com as capas daquilo de que se fala.

Pois bem: acabei, finalmente, de ler o número 9 da revista Em Cena, já com quase um ano de idade. Um número "light e de bolso" sobre "a leveza do ser" (tudo isto está na capa, adequadamente aquática), destinado a ser consumido no verão, entre daikiris. Embora lá se inclua um texto meu, o spamema Olhe Pela Janela, e apesar de ter gostado de alguns textos, em particular das Notas Finlandesas da Ana Soares, devo confessar que o número como um todo não me agradou particularmente. Soube a pouco, e a inconsequência de alguns textos chegou mesmo a irritar. Light, decididamente, não é comigo. Gostos...

Para substituir a Em Cena na pilha de leituras, veio Cidade Inabitada (Editorial Minerva, 2004), um livro de poemas do meu conterrâneo Fernando Gregório.

quinta-feira, 23 de junho de 2005

Reorganização do template

Sim, sim, finalmente fi-lo. Andei durante meses com preguiça, mas hoje a dita passou e cá está o template reorganizado, com uma quantidade de links novos e a supressão de coisas chatas ou inúteis como os livros que ando a ler (mas na verdade já não ando a ler há meses) e umas publicidades irritantes que havia ali à direita. Ainda falta mudar mais algumas coisas, se calhar esqueci-me de um link ou outro, mas no essencial é isto.

O blog propriamente dito segue dentro de momentos.

terça-feira, 14 de junho de 2005

O spam, às vezes, é giro

Por exemplo há minutos, quando recebi um spam a um apartamento de férias na... Praia da Rocha! Ao tempo que eu sonho viajar este quilómetro e meio e, enfim, passar uns dias na Praia da Rocha!...

segunda-feira, 13 de junho de 2005

Ouçam este homem

Sim, porque quando se fala em enganar os outros, ele sabe bem do que fala.

Luto

Quando a morte
nos calha em sorte
sempre há quem tente
usar palavras
para lhe fazer frente

Mas na morte
não há palavras
que não sejam ocas
nada lhe pertence
como o silêncio

Ou então o riso
talvez o riso


Escrevi isto a pensar em Eugénio de Andrade. Mas igualmente se aplica a Cunhal. Ou a Vasco Gonçalves. Nenhum destes heróis foi perfeito (não existem heróis perfeitos), mas todos eles o foram, cada um a seu modo.

terça-feira, 7 de junho de 2005

Ainda eu me queixo

Após sete anos de investimento e trabalho empenhados, a livraria virtual Byblos vai cessar a sua actividade no próximo dia 30 de Junho.


Esta decisão, muito penosa para toda a equipa da Byblos, decorre das dificuldades económicas e financeiras que a empresa começou a sentir a partir de 2003, devido à crise económica em que Portugal mergulhou, e que se agravaram já no decurso de 2005. Na verdade, entre Fevereiro e Abril do corrente ano, a Byblos viu-se confrontada com graves problemas técnicos, causados pela Netcabo, fornecedora da ligação à Internet, e que provocaram uma quebra das vendas superior a 50% nos meses de Fevereiro, Março e Abril. Estes problemas tornam inviável a prossecução da actividade da Byblos.


Este texto está (quando a netcabo deixa vê-lo) aqui. O que me surpreende é como é possível que esta empresa não seja continuamente processada pelos prejuízos que causa aos clientes. Eu sei porque é que eu não faço nada (além de uma queixa à DECO que não teve consequências porque da DECO não me disseram nada de jeito): não tenho alternativas na minha área de residência que me permitam entrar em confronto directo com a Netcabo nem tenho, de momento, interesse económico relevante num serviço internet de qualidade. Nem dinheiro para advogados.

Mas a Byblos é uma empresa. E, digamo-lo com frontalidade, a melhor livraria online portuguesa. Será que este desfecho é inevitável e, mais importante do que isso, será que a Netcabo se fica a rir? Será de todo impossível processá-la? Imagino que os donos da Byblos devam estar mais preocupados com o lugar de onde lhes chegará o dinheiro para pagar eventuais dívidas ou o pão para a boca do que em tentar encontrar advogado e dinheiro para pagá-lo. Mas não haverá por aí nenhum advogado capaz de se oferecer para pôr duma vez por todas um processo a esta porcaria de monstro incompetente chamado Netcabo, que nos fornece a internet mais cara da Europa com, provavelmente, o pior serviço da Europa?

Será que estamos condenados, neste país desesperante, a ver cair um após outro todos os competentes, massacrados pela incompetência e estupidez dos que os rodeiam?

Porra, façamos alguma coisa! Acordemos duma vez por todas, que já andamos a dormir há demasiados séculos!

sábado, 4 de junho de 2005

Potente Posta, Palmira!

fantasia no Diário Ateísta. Fala-se de Tolkien, C. S. Lewis, Star Wars, idiotas fundamentalistas e, no pólo inverso, Harry Potter e o divertidíssimo Lloyd Alexander com as suas Crónicas de Prydain.