terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Gloopyigle

O título deste post é críptico para quase toda a gente. Quem saiba russo talvez chegue lá sem mais, mas, para os outros, keep on reading.

O Google tem coisas porreiras. Uma dessas coisas é ser dono de uma série de serviços diferentes e fornecer uma integração bastante interessante entre todos esses serviços. Por exemplo:

Sou gestor de alguns grupos no googlegroups. Estou, naturalmente, neles inscrito com o endereço e email do Google, ou seja, com o endereço de gmail. A integração entre os dois serviços é de tal maneira perfeita que as mensagens que os grupos enviam a avisar que há mensagens enviadas para o grupo que foram retidas para moderação por suspeita de spam são colocadas pelo gmail na caixinha do spam!

É ou não é um exemplo de integração absolutamente exemplar? Sim, sim, um exemplo exemplar!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Semana

Um par de insónias chatas, mas que me acontecem com alguma regularidade, baixou a produtividade da semana naquilo que exige maior limpeza e vivacidade na cabeça, aumentando-a naquilo que é mais uma questão de copiar, procurar e colar. Ou seja:

Wiki: 10060 páginas, isto é, 180 novidades. Continua a não ser nada de muito activo (em semanas realmente activas no wiki, ele cresce cerca de 50 páginas por dia), mas é a maior actividade dos últimos tempos.

Livros: um deles na página 236, isto é, 52 páginas a mais, o outro com 2 capítulos revistos. Aquele que está em tradução segue rigorosamente o plano, e se continuar assim fica pronto no dia 5 (faltam-lhe 86 páginas); o que está em revisão é que se atrasou um pouco com as insónias e já devia ter revistos mais alguns dos seus 36 capítulos.

Sim, e também li dois livros. Um deles fraquinho e, apesar de já ter sido por várias vezes incluído na literatura fantástica, para mim estaria de fora, o outro irregular, compreendendo alguns contos do melhor que já se fez na FC e outros bem esquecíveis.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Semana

Desta vez o relatório vem mais tarde porque (oh vergonha, oh alzheimer) ontem me esqueci. E nem sequer foi caso de me ter entusiasmado particularmente a fazer isto ou aquilo. Esqueci-me, simplesmente.

Enfim, lá se passou mais uma. Terminou com os números que adiante se verão.

Wiki: 9880, isto é, 102 novidades. Nada de especial, mas vai-se chegando às dez mil páginas, o que já é um número jeitoso.

Livros: um deles na página 184, ou seja, 28 páginas a mais relativamente à semana anterior, e o outro na página 969 e... última. Pois: acabou. Este vai ficar pousado durante uns dias para o tirar do sistema e depois começo a revê-lo; o outro tem ainda 138 páginas a virar durante os tempos mais próximos. Tudo dentro do plano, naturalmente.

E fora isso, pois. Come-se, dorme-se, faz-se aquelas outras coisas inerentes a estar vivo. Vão-se lendo uns livritos (mas desta vez não se acabou nenhum) e adiam-se certas coisas que não têm prazo para ficarem feitas. Enfim: vive-se.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Semana

E lá veio outra a galope, pacatumpacatum, pradaria do tempo fora levando-me com ela sem nenhuma consideração por aquelas coisas insignificantemente humanas que nós achamos que merecemos, fazendo com que, às vezes, estes galopes desenfreados das semanas mais pareçam que nos atropelam e nos arrastam a bater com a cabeça em todos os pedregulhos sobre os quais a semana salta quase sem dar por eles.

Não foi propriamente o caso, mas não esteve longe. Estou a ficar cansado e a precisar de descanso. Meti-me numa alhada, da qual vou conseguir sair airosamente, a menos que algo de imponderável (e mau, muito mau) aconteça, mas que me vai deixar exausto. Mas adiante. A semana.

Wiki: 9778, só 41 novidades, o que é praticamente o mesmo que estar parado.

Livros: um deles na página 156, o que de novo dá 4 páginas a mais relativamente à semana anterior, e o outro na página 930, o que significa um avanço de 70 páginas. É o ritmo normal, embora talvez um pouco mais lento do que seria desejável. Seja como for, com 166 páginas de falta num dos livros e só 39 no outro, continuo apesar de tudo dentro do plano de trabalhos.

Fora isso, nada. Ou antes: acabei de ler um livro (razoável para livro de estreia, mas o autor precisa de trabalhar alguns aspectos importantes da arte se quiser tornar-se bom escritor no futuro) e o primeiro volume de outro.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Curioso...

Acabei de dar-me conta de um curioso fenómeno. Costumo ser um leitor de coisas curtas. Gosto muito de contos e os romances longos tendem a aborrecer-me muito antes de chegar a meio. Tenho pouca a nenhuma tolerância para a palha com que os autores por vezes enchem páginas e mais páginas. E mais páginas.

E no entanto, no ano passado o livro de que menos gostei (ou, neste caso, que mais detestei, porque o detestei superlativamente) foi uma coisa pequenina com contos curtos e três prefácios, posfácios, introduções, o que seja. Não se ficou por menos. E eram estes os melhores textos de todo o livro, o que fala de forma cristalina da qualidade dos outros. Pelo contrário, aquele de que mais gostei é um épico gigantesco, montes de volumes e milhares de páginas, precisamente o oposto daquilo que costuma agradar-me.

Ano bizarro, este de 2007.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Da morte de Luiz Pacheco

Que raio tem um país que manteve o homem na miséria a vida inteira de lhe tecer agora encómios depois de morto? De que serve agora embandeirá-lo em génio? Agora? Não será um tudo-nada tarde demais?

À boa maneira do Pacheco, vão mas é todos à merda.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Semana

Eis a primeira semana, desde há bastante tempo, que não me surpreendeu quando chegou ao fim. O que não é bom sinal: é sinal de que não correu bem. Nada de grave ou inultrapassável, e as mossas que deixou não foram sérias. Termina com:

Wiki: 9737, ou seja, 194 novidades. Ainda não é nada de extraordinário, mas reflecte menos capacidade de trabalhar naquilo que é importante, como se verá de seguida.

Livros: um deles na página 152, só 4 páginas novas, o outro na página 860, isto é, um avanço de 50. É muito baixo, quer num quer no outro, embora "no outro" haja a compensação de ter ficado para trás o capítulo mais difícil (e que capítulo!). Ficam, portanto, a faltar 170 páginas num deles e 109 no outro.

Houve uma série de outras coisas, mas nada que me apeteça pôr aqui, portanto para a semana há mais.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A minha resolução de ano novo é...

... cerca de um minuto de arco, com os óculos postos.

Aquilo que acabaram de ler entrou directamente, assim que a li, para a minha lista das 10 piadinhas mais nerd-o-geek que conheço.

Como olhar para o copo

Estou farto, mas farto até aos cabelos, de Calimeros. Apesar de ter "república portuguesa" no BI não me revejo no fado. Estou-me cada vez mais nas tintas para arautos da desgraça. Se fosse eu o ditador universal de todos os universos (título propositadamente ridículo para o caso de haver alguém por aí suficientemente palerma para o levar a sério) mandava-os fuzilar a todos, sem excepção. Aliás, fuzilar talvez não fosse o suficiente: um empalamento em massa satisfar-me-ia melhor o ódio, desde que se conseguisse encontrar um número suficiente de estacas.

Os Calimeros são o cancro do país. Não um cancro; o. Alimentam-se de estupidez, ignorância, um balofo e muito inchado sentido de auto-importância que os leva a considerar-se acima da "piolheira" generalizada e uma completa ausência de sentido de orientação, de consciência dos caminhos a percorrer. E o pior que tudo é que estão por todo o lado, fazem estragos em tudo quanto é sítio. Um Calimero de Primeiro Nível é uma poderosa força destruidora capaz de arrasar quarteirões, certificando-se assim de que realmente fica tudo mal, tal como passam a vida a choramingar.

Vem isto a propósito, por estranho que pareça, de ter acabado ontem de madrugada a tradução do mais difícil capítulo do livro que tenho entre mãos, quase vinte páginas de pura dor de cabeça. Nos meus tempos de Calimero renitente (nunca mergulhei por completo na farsa calimérica, mas tenho de admitir, com vergonha, que andei perto) provavelmente não teria chegado a acabá-lo, passando depois os meses seguintes a choramingar que era muito difícil, que era impossível de traduzir, e, já agora, para compor o ramalhete, que todos os tradutores que de facto acabam o que começam são umas nulidades que só fazem disparates e cometem erros atrás de erros. Atrás de erros. Agora, em convalescença mas ainda combalido, queixo-me durante o processo, ah pois queixo. Mas chego ao fim, e chegado ao fim lanço o olhar pelo que falta ainda fazer.

É que depois de terminar aquele capítulo, o objectivo final ficou um pouco mais próximo e o caminho a percorrer encurtou. Portanto, pés à estrada, que o futuro espera mas não fica à espera.