... uma montanha russa.
Num momento ri-se como se a vida fosse normal, no seguinte o coração cai-nos aos pés, no seguinte ri-se de novo, mas agora de alívio, no seguinte os olhos perdem-se no horizonte com medo do futuro, no seguinte forçamo-nos a esquecer e a rir de novo como se a vida fosse normal.
E até é. Normal como uma rajada de vento que se vai tão depressa como vem, por mais que cada rajada se goste de julgar eterna.
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
domingo, 24 de setembro de 2006
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
O Literolixo
O cada vez mais desinteressante Aspirina B (Ó Rainha! Ó Rainha! Salva aquilo!) ainda vai tendo uns motivozinhos de interesse de vez em quando, em geral nos comentários, por estranho que pareça. O último foi este post, que em si mesmo é apenas mais uma variante da celebérrima Choldra queirosiana, mas que serviu ao Fernando Venâncio para, nos comentários, claro, declarar a sua definição do que é um bom texto.
Sem citar integralmente o comentário, que é sempre chato citar coisas integralmente sem pedir licença, e resumindo, o que ele defende é que um bom texto se reconhece por "aquela vaga, quase indetectável, mas oh tão saborosa vontade de ler mais, de prosseguir, de haver mais páginas para virar", e que é essa qualidade que falta à ficção portuguesa. Gostaria de ter respondido lá, mas aquele sistema de comentários anda, ou é, almariado da cabeça, e não deixou. Por isso, e como o tema até tem piada, respondo aqui:
Venâncio, essa teoria é muito linda. O problema ululantemente óbvio (já sentia falta de ironizar com esta palavrita) é, claro, que não há nenhum iluminado que tenha a verdade no bolso e o monopólio do bom gosto. Um texto que dá uma vaga quase indetectável mas oh tão saborosa vontade de ler mais ao sr. Fulano de Abreu, não passa de um monte de palavras estapafúrdias a escorrer chatice para o dr. Sicrano de Oliveira. E geralmente têm os dois razão.
É verdade, todavia, que a grande maioria dos livros de ficção nacional não mostra uma única dessas virtudes. É natural: aqueles que as mostram para o sr. Fulano de Abreu não as mostram para o dr. Sicrano de Oliveira, o eng. Beltrano Cunhal e mais um imenso mar de criaturas tão ou mais cultas que o Fulano apreciador original. Porque aquilo de que não se gosta é sempre mais do que aquilo de que se gosta. Está na própria natureza do gosto.
Pois, gosto e não qualidade. É que essa maneira de decidir o que é "bom" ou "mau", na realidade, não é nada disso: não passa de uma forma de se decidir aquilo de que se gosta ou não. O mais subjectivo gosto pessoal dos gostos pessoais.
Eu também gostava muito mais que em Portugal se publicasse toda a melhor ficção científica contemporânea do que todo o lixo vazio que enche os escaparates, seja em original, seja em tradução. Mas, infelizmente, estou rodeado de Sicranos de Oliveira e Beltranos Cunhais e outros maus gostos mais. Fazer o quê...
Sem citar integralmente o comentário, que é sempre chato citar coisas integralmente sem pedir licença, e resumindo, o que ele defende é que um bom texto se reconhece por "aquela vaga, quase indetectável, mas oh tão saborosa vontade de ler mais, de prosseguir, de haver mais páginas para virar", e que é essa qualidade que falta à ficção portuguesa. Gostaria de ter respondido lá, mas aquele sistema de comentários anda, ou é, almariado da cabeça, e não deixou. Por isso, e como o tema até tem piada, respondo aqui:
Venâncio, essa teoria é muito linda. O problema ululantemente óbvio (já sentia falta de ironizar com esta palavrita) é, claro, que não há nenhum iluminado que tenha a verdade no bolso e o monopólio do bom gosto. Um texto que dá uma vaga quase indetectável mas oh tão saborosa vontade de ler mais ao sr. Fulano de Abreu, não passa de um monte de palavras estapafúrdias a escorrer chatice para o dr. Sicrano de Oliveira. E geralmente têm os dois razão.
É verdade, todavia, que a grande maioria dos livros de ficção nacional não mostra uma única dessas virtudes. É natural: aqueles que as mostram para o sr. Fulano de Abreu não as mostram para o dr. Sicrano de Oliveira, o eng. Beltrano Cunhal e mais um imenso mar de criaturas tão ou mais cultas que o Fulano apreciador original. Porque aquilo de que não se gosta é sempre mais do que aquilo de que se gosta. Está na própria natureza do gosto.
Pois, gosto e não qualidade. É que essa maneira de decidir o que é "bom" ou "mau", na realidade, não é nada disso: não passa de uma forma de se decidir aquilo de que se gosta ou não. O mais subjectivo gosto pessoal dos gostos pessoais.
Eu também gostava muito mais que em Portugal se publicasse toda a melhor ficção científica contemporânea do que todo o lixo vazio que enche os escaparates, seja em original, seja em tradução. Mas, infelizmente, estou rodeado de Sicranos de Oliveira e Beltranos Cunhais e outros maus gostos mais. Fazer o quê...
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
Compromisso Portugal
Mas que raio de nome! "Compromisso Com o Meu Bolso" não era muito mais adequado?
Não durou duas semanas...
... sem que os absolutos merdas que têm alojada a Netcode não voltassem a avariar aquilo tudo.
Arre porra que é demais!
Arre porra que é demais!
Continuo na Ciméria
Por aqui não há agentes de viagens. É território selvagem, habitado por brutamontes. Até as mulheres têm cabelos no peito do excesso de testosterona que paira no ar. O ambiente é opressivo, e um tipo, passeando pelas ruas de máquina fotográfica ao peito, à japonesa, sente-se assim numa espécie de Parque Jurássico feito de palhotas e becos enlameados.
Vou-me embora amanhã. Juro. E só cá voltarei se tiver mesmo de ser!
Vou-me embora amanhã. Juro. E só cá voltarei se tiver mesmo de ser!
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Admiração
Tenho de declarar aqui a minha mais profunda admiração por quem tem paciência e tempo para tentar explicar o óbvio a idiotas.
Se passarem por aqui
Se passarem por aqui, deixem uma palavrinha. Pode ser a palavrinha que quiserem. Até lhe podem cortar o inha e deixar palavra. A escolha é vossa e escolham à vontade. Mas deixem uma palavrinha, ou palavra, ou palavrão. Ou isso.
domingo, 17 de setembro de 2006
Coisas do marquetim
Nasceu por aí um Sol. Com uma das figurinhas mais hilariantes da imprensa portuguesa como director e uma monumental campanha de marketing a abrir-lhe alas. Não comprei, claro: se detestava o Espesso e se o director do Espesso de então é a mesma alimária que se calhar continua a "escrever para ganhar um Nobel" no Sol, nada me diz que não iria detestar igualmente o sucedâneo. O meu rico dinheirinho é demasiado inho para ser atirado assim pela janela. Mas, como ir aos sites é grátes (ou por outra: um gajo paga o mesmo estando ligado ou não), dei um pulinho ao solarengo site. Surpresa: dão alojamento para blogues e, "em breve", sítios! Grátes, supõe-se.
O que pergunto a mim próprio é o que farão se algum maroto resolver criar um blogue e/ou sítio com o objectivo expresso de cascar no sol...
Se eu não tivesse mais que fazer...
O que pergunto a mim próprio é o que farão se algum maroto resolver criar um blogue e/ou sítio com o objectivo expresso de cascar no sol...
Se eu não tivesse mais que fazer...
sábado, 16 de setembro de 2006
Picuinhices da língua
Há coisas que eu, realmente, não percebo. Será que o Fernando Venâncio nunca pensou uma coisa e escreveu outra? Será que não sofre também daquela peculiar forma de dislexia tão comum nesta era de computadores que advém de não sermos capazes de dactilografar à mesma velocidade a que nos surgem os pensamentos e de, portanto, os dedos nos fugirem para teclas erradas? Será que não confia implicitamente, como todos nós, nos correctores ortográficos para detectar esses erros? Será que nunca deixou passar gralhas nos textos que reviu, uma e outra vez e outra ainda? Será que nunca mudou de ideias a meio de uma frase, nomeadamente quanto à estrutura que ficaria melhor e às melhores palavras para exprimir a ideia, e teve como resultado uma frase híbrida e, portanto, completamente disparatada? É que eu sim. E, ajuizando pelo que tenho visto ao ler blogues, emails, submissões literárias e etc., estou muito, muito, muito longe de ser o único.
Outra coisa que eu não percebo é que se dê importância a um texto publicado na Bola. Mas esse já é outro assunto...
Outra coisa que eu não percebo é que se dê importância a um texto publicado na Bola. Mas esse já é outro assunto...
Sobre a liberdade
Apesar de tantas vezes pensarem através de um nevoeiro alcoólico permanente, a verdade é que os vagabundos têm toda a razão: ninguém é realmente livre se não for dono do seu tempo.
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Deus é uma mentira perigosa
A minha verdade é esta: Deus é uma mentira perigosa. Tudo, no mundo contemporâneo, reforça em mim esta certeza: Deus é uma mentira perigosa. Mas atenção: esta é a minha verdade; não a quero impor a ninguém.
Exijo ser tratado de igual forma.
Exijo ser tratado de igual forma.
2003 UB313
Perdão: Eris.
Ou seja, os dez maiores planetas do sistema solar são agora, do maior para o menor: Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Terra, Vénus, Marte, Mercúrio, Eris e Plutão.
E a luazinha de Eris também já tem um nome a sério: Dysnomia.
Disnomia? Prefixo de negação + "Nomia"? Hum... estes astrónomos são uns malandros...
Ou seja, os dez maiores planetas do sistema solar são agora, do maior para o menor: Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Terra, Vénus, Marte, Mercúrio, Eris e Plutão.
E a luazinha de Eris também já tem um nome a sério: Dysnomia.
Disnomia? Prefixo de negação + "Nomia"? Hum... estes astrónomos são uns malandros...
terça-feira, 12 de setembro de 2006
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
O 11
Irrita um bocadinho o excesso de evocação do 11 de Setembro de 2001. Irrita um bocadinho a repetição ad infinitum das imagens dos aviões a esmagar-se contra as torres. Irrita um bocadinho a forma como a nossa cultura mediática nos força a rever, uma e outra vez, a reviver, uma e outra vez, aqueles momentos. Irrita um bocadinho pelo excesso. Mas também pela consciência da derrota. Estes têm sido cinco anos de derrotas sucessivas para a humanidade, submersa numa onda violenta de fascismo islâmico e de um fascismo neocon de fachada democrática que se aproveitou dos ataques terroristas da forma mais infame para impor primeiro aos Estados Unidos e depois ao mundo inteiro a sua estupidez. Cinco anos depois, os mortos não se contam aos milhares; contam-se às centenas de milhares. Cinco anos depois, o fascismo islâmico nunca esteve tão forte. Cinco anos depois, as forças democráticas do Islão, que são a nossa única defesa verdadeira contra os fanáticos (sim, a nossa, sim, a única), nunca tiveram tanta dificuldade em fazer passar a sua mensagem. Cinco anos depois, somos todos menos livres, menos felizes, menos prósperos, menos optimistas, mais cínicos, mais desesperados. Menos vivos.
Mas claro que estes cinco anos são apenas uma forma conveniente de marcar os processos históricos. O 11 de Setembro só mudou o mundo porque permitiu a expressão completa de forças e tendências que estavam activas há muito mais tempo. As mesmas forças que criaram Bin Laden e os Talibã para combater as tropas soviéticas e do regime pró-soviético no Afeganistão uniram-se para eleger (e nesta palavra talvez convenha colocar aspas) o presidente mais estúpido da história dos Estados Unidos. Muito antes do 11 de Setembro de 2001. Há muito mais do que 5 anos.
Da mesma forma, hoje há sinais de que poderemos por fim caminhar para o regresso às vitórias. De que os americanos começam enfim a acordar, de que o fascismo neocon de fachada democrática vai enfim começar a ser varrido para o caixote do lixo da História. De que o fascismo religioso israelita de fachada democrática poderá por fim ser forçado a acabar com o abuso das ocupações de território árabe. De que, por fim, estas duas condições prévias para que os moderados do Islão possam recomeçar a ganhar terreno aos fascistas islâmicos nos possam levar de novo a erguer a cabeça acima das trevas em que a temos mergulhada há já demasiado tempo.
Que assim seja. Embora ainda nada disto seja seguro, que assim seja.
Mas claro que estes cinco anos são apenas uma forma conveniente de marcar os processos históricos. O 11 de Setembro só mudou o mundo porque permitiu a expressão completa de forças e tendências que estavam activas há muito mais tempo. As mesmas forças que criaram Bin Laden e os Talibã para combater as tropas soviéticas e do regime pró-soviético no Afeganistão uniram-se para eleger (e nesta palavra talvez convenha colocar aspas) o presidente mais estúpido da história dos Estados Unidos. Muito antes do 11 de Setembro de 2001. Há muito mais do que 5 anos.
Da mesma forma, hoje há sinais de que poderemos por fim caminhar para o regresso às vitórias. De que os americanos começam enfim a acordar, de que o fascismo neocon de fachada democrática vai enfim começar a ser varrido para o caixote do lixo da História. De que o fascismo religioso israelita de fachada democrática poderá por fim ser forçado a acabar com o abuso das ocupações de território árabe. De que, por fim, estas duas condições prévias para que os moderados do Islão possam recomeçar a ganhar terreno aos fascistas islâmicos nos possam levar de novo a erguer a cabeça acima das trevas em que a temos mergulhada há já demasiado tempo.
Que assim seja. Embora ainda nada disto seja seguro, que assim seja.
domingo, 10 de setembro de 2006
Outra vez
Outra vez com problemas no email. Ou seja: outra vez sem email. Algures, nos EUA, há um datacenter gerido por perfeitos incompetentes. Algures, no Norte de Portugal, há um fornecedor de acesso que não muda de datacenter por falta de recursos... mas que se arrisca realmente a ficar sem clientes se isto continua assim. Que recursos serão capazes de obter sem clientes é a pergunta que eles devem fazer a si próprios...
Vá lá que desta vez (ainda) não se foi nada além do email. Os sites mantém-se (por enquanto) no ar.
E vá lá que desta vez o problema aconteceu (ou melhor: agravou-se) a um domingo; tivesse sido numa sexta-feira, como da outra vez, e de certeza que ficaria três dias sem correio.
Grandes azelhas!
Vá lá que desta vez (ainda) não se foi nada além do email. Os sites mantém-se (por enquanto) no ar.
E vá lá que desta vez o problema aconteceu (ou melhor: agravou-se) a um domingo; tivesse sido numa sexta-feira, como da outra vez, e de certeza que ficaria três dias sem correio.
Grandes azelhas!
terça-feira, 5 de setembro de 2006
A Lâmpada Mágica, Abril de 2004
Mais um mês de arquivos, o mês do primeiro aniverário da Lâmpada:
Este blog e os outros
- Ora aí está uma grande ideia!
- Epah, dêm uma ajuda ao Ene
- Novilíngua
- Onde é que estavas no 25 de Abril?
- Parabéns a você...
FC&F
- Novidade no E-nigma
- FC de boa qualidade no blogue de Esquerda
- Novidade no E-nigma
- Novidades no E-nigma
- Novidade no E-nigma
Spamesia
328. Viagem para a queda
329. Matilde felina
330. Misantropo
331. Grito
332. Iconoclasmo
333. Pornografia livre
334. Emprego de sonho
335. Cocheiros acinzentados
336. Siringe
337. Elísio
338. Quadrângulo
339. Ordem
340. Anatomia
341. Abstractor
342. Uma casa não é um lar
343. Patife
344. Pollux
345. Asa de morcego
346. Mandíbula
347. Meridional
348. Pacífico
349. Poeta
350. Tempo de vida
351. Reversão
352. Tangível
353. Limbo
354. Acastanhado
355. Tempo numa garrafa para si
356. Real
357. Ábaco
358. Tecendo o futuro
359. Ramifica
360. Documento roubado
Política e afins
- As direitas
- Efeméride
- Ainda a propósito da efeméride
- VIva a "evolução", que até faz desaparecer o défice!
- O fascismo islâmico e a Europa
- R
- E, a propósito do post anterior...
- Dianthus caryophyllus
- A bandeira colonial do Iraque
Tentativas de humor
- Ornintorrinco?!
Intimidades
- Problemas da falta de hábito
Diversos
- Uma sequência de pensamentos futebolísticos
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segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Armadilhas da ficção
Hoje recebi spam de uma tal "Sally". E, durante um momento, senti-me como se a personagem do meu livrinho tivesse decidido de repente falar comigo...
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
O caso Mateus
Perdi um bocado (demasiado) de tempo a ver parte da entrevista que dois-jornalistas-dois da RTP estão a tentar fazer ao presidente do Gil Vicente, para tentar perceber o que diabo se passa com a bola portuguesa que ainda seja pior do que o triste estado habitual das coisas.
Não percebi. Mas percebi outra coisa:
Ao contrário do que é hábito nos dirigentes desportivos, que são canalhas, mafiosos ou as duas coisas, aquele patético homenzinho parece limitar-se a ser estúpido que nem uma porta.
Tinha um piadão que por causa dele Portugal ficasse sem clubes nas competições da UEFA e sem selecção no próximo Europeu. Juro: fartava-me de rir. À falta de um sistema de justiça capaz de fazer justiça e controlar a alta criminalidade que encaruncha a bola tuga até ao seu âmago, que seja a pura estupidez sem adornos a derrubar aquela corja.
Não percebi. Mas percebi outra coisa:
Ao contrário do que é hábito nos dirigentes desportivos, que são canalhas, mafiosos ou as duas coisas, aquele patético homenzinho parece limitar-se a ser estúpido que nem uma porta.
Tinha um piadão que por causa dele Portugal ficasse sem clubes nas competições da UEFA e sem selecção no próximo Europeu. Juro: fartava-me de rir. À falta de um sistema de justiça capaz de fazer justiça e controlar a alta criminalidade que encaruncha a bola tuga até ao seu âmago, que seja a pura estupidez sem adornos a derrubar aquela corja.
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