Acabou-se hoje o Blog de Esquerda, versão dois, revista e aumentada. Não se prevê uma versão três, nem para breve nem para tempos mais longínquos. Era um dos meus blogues favoritos, e o motivo de o ser está liminarmente explicado em posts como este ou este ou este, excelentes todos eles, cada um repleto daquela qualidade mais ou menos intangível que faz um bom post. Ao ler posts destes sente-se que o BdE vai fazer falta ao quotidiano blogosférico. Muita falta.
Mas a verdade é que isto está tudo muito bonito, a malta às tantas farta-se dos blogues e de aturar aventesmas, sejam elas quais forem e estejam onde estiverem, nos comentários ou fora deles, eu sei. Isto de ter uma janela permanentemente aberta para o mundo provoca muitas correntes de ar na vida de um blogger que se preze, já se sabe. E além disso, blogues são como os chapéus do outro: há muitos. E eu, nestes dois anos e meio de blogosfera, já me acostumei de tal maneira a perder alguns dos meus blogues favoritos que agora já só consigo mesmo encolher os ombros e partir à procura de mais, até porque em geral os blogues acabam mas ficam os bloggers. E como um bom blogue está onde está um bom blogger, a perda é sempre muito relativa. Ou quase sempre.
Por isso, meus caros, o que realmente interessa no meio disto tudo, o fulcro da questão, é se o Zé Mário vai ficar só com o Letra Minúscula ou se se vai meter noutro projecto; se o Jorge vai ressuscitar o Cruzes; se o Tchern vai finalmente blogar em casa própria, mesmo que ocasionalmente como é da sua praxe; para onde vai de seguida o Luis, e que me perdoem os donos dos outros nomes que constam do cabeçalho mas ou li muito pouco das vossas blogoandanças (o caso de quatro de vocês, incluindo o irmão menos activo do tandem Silva) ou o que li não me despertou nenhuma vontade de ler mais (o caso do Filipe Moura, que em vez de terminar o blogue com a elegância possível resolveu aproveitar os últimos dias para ajustar contas com os comentadores. Patético).
É só isto que me importa: onde vos lerei a seguir. Porque tenho a certeza quase completa de que vos lerei a seguir. Certo, rapazes?
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