Mañana é um conto curto sobre viagens no tempo, do argentino Daniel Argañaraz. Estava a entender (e sem desgostar, em geral) até chegar ao diálogo final. Esse final, confesso, deixou-me perplexo e sem entender, e creio que mais por uma questão linguística do que por qualquer outra razão. A história tem como protagonista um professor com o mui escocês nome de Angus McDonald, que leciona mecânica quântica aplicada na universidade da Carolina do Norte. É rodeado pelos assistentes e por um par de alunos mais promissores que o velho Angus está prestes a fazer a primeira apresentação de um aparelho de sua invenção: a máquina do tempo. Mas quando vai ao futuro e regressa, o resultado não é bem o que estava à espera. Até aí tudo bem. O que me deixou confuso é o fim-mesmo-fim, as duas últimas frases, principalmente por não saber se elas conterão algum regionalismo que permita identificar a origem das pessoas que as trocam. Se assim for, entendo-as; se não, fico sem compreender por que motivo o autor resolveu terminar o conto assim.
Não sabem de que estou a falar? Têm bom remédio. É o terceiro conto.
Ao que julgo saber, "vago" é algo como preguiçoso ou desocupado.
ResponderEliminarMas continuo a não fazer sentido para mim:
- A água está fria, Fito.
- Aquece-a tu, preguiçoso de merda.
Algo me escapa...
Pois, é exatamente essa a minha perplexidade.
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