Recebi há minutos uma notificação. Alguém tinha deixado um comentário num velho post aqui da Lâmpada. Neste velho e polémico post, mais precisamente. O comentário trazia um link para um vídeo do YouTube, doze minutos sobre a coleção Argonauta e principalmente sobre as edições do livro Estação de Trânsito do Clifford D. Simak. O vídeo arruma o assunto de vez, espera-se. Com factos, livros, essas coisas. Nem um deliriozinho para amostra. Assim é que deve ser.
Do que lá é dito só discordo de uma coisa: na minha opinião, a Argonauta não acabou por causa da mudança de formato. Já antes lhe tinham dado o golpe de misericórdia, aí por meados da década de 90, desbaratando décadas de prestígio com as piores traduções que vi na vida e livros que se começavam a desfazer no momento em que eram abertos. Foi isso que matou a Argonauta. A mudança de formato foi apenas uma tentativa desastrada de tapar o rombo. Concordo que só conseguiu escancará-lo mais, mas o rombo já estava feito. E o navio foi mesmo ao fundo.
Obrigado Jorge Candeias, por mencionar o videozito.
ResponderEliminarReferi a mudança de formato sobretudo pela carga simbólica que acarretava (o final do formato tradicional para mim marca de algum modo o "fim" da colecção tal como a conhecíamos, pelo menos em termos identitários, mas realmente a falta de qualidade foi notória a partir de determinada altura.
Deixo aqui para os coleccionadores outro "erro" histórico de que penso mais pessoas se terão apercebido: a duplicação da mesma obra, com números diferentes e traduções diferentes.
Fica o videozito, para quem o quiser ver:
http://www.youtube.com/watch?v=6px0JKI8qLc
Já agora, e pensando que o Jorge não levará a mal, quero dizer-vos que não há fome que não dê em fartura... havia um outro contacto que andava a explorar há uns tempos e que acabou por me conseguir arranjar também outro nº 130-A! Devo ser a única pessoa em Portugal que tem dois exemplares! Como só preciso de um, tenho o outro disponível para quem estiver interessado. É fácil encontrá-lo, está na net. Estou receptivo a propostas.
Um abraço.
E desculpem, não disse o meu nome: João Vagos.
ResponderEliminarAbraços.