Num apontamento muito rápido, não vou aqui repetir nada do muito que foi sendo dito nos últimos tempos sobre o Charlie Hebdo e o atentado que vitimou 12 dos homens e mulheres que nele trabalhavam. Nem das muitas coisas acertadas, nem dos disparates, que também têm sido muitos.
Quero apenas sublinhar a suprema ironia que é ver um grupo de iconoclastas subversivos em último grau, cuja missão na vida era satirizar tudo e todos, sem hesitações nem contemplações, terem as suas mortes assinaladas com... a sisuda formalidade de três dias de luto nacional.
Se não tivessem sido assassinados por um par de imbecis certamente estar-se-iam a rir à gargalhada de tudo isto.
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