E eis que chegámos ao fim, de novo com um conto, desta vez com um autor português (o nome de Paulo da Costa não engana), nascido em Angola e emigrado no Canadá há várias décadas, motivo pelo qual, provavelmente, o conto vem escrito também em inglês.
É uma história curiosa. Um daqueles contos do quotidiano que seguem as vidas de pessoas banais, procurando assim, dessa forma impressionista, traçar um retrato mais amplo da condição humana. No caso de In the News, os protagonistas são três, muito diferentes uns dos outros, a viver vidas que não se intersetam mas são intercaladas por manchetes noticiosas. Como quem diz que o mundo lá fora existe, e é só um e toca-nos a todos, mas de formas diferentes.
É uma verdade um tanto ou quanto lapalissiana, mas se calhar não faz mal nenhum lembrá-la, porque parece que há por aí gente que julga que o mundo é só aquilo que orbita o seu umbigo.
Especialmente quando a forma de o fazer está bem feita. Um protagonista morre? Acontece. Os outros dois continuam a viver as suas vidas em aberto, sem fim à vista. Não sou, confesso sem problemas, grande fã de finais em aberto, mas quando eles servem para vincar uma ideia, como aqui, não tenho nenhum problema com eles.
Gostei deste conto. Não é o tipo de literatura que mais me agrada, de uma forma geral, pelo que não posso dizer que tenha gostado muito. Mas gostei.
É uma história curiosa. Um daqueles contos do quotidiano que seguem as vidas de pessoas banais, procurando assim, dessa forma impressionista, traçar um retrato mais amplo da condição humana. No caso de In the News, os protagonistas são três, muito diferentes uns dos outros, a viver vidas que não se intersetam mas são intercaladas por manchetes noticiosas. Como quem diz que o mundo lá fora existe, e é só um e toca-nos a todos, mas de formas diferentes.
É uma verdade um tanto ou quanto lapalissiana, mas se calhar não faz mal nenhum lembrá-la, porque parece que há por aí gente que julga que o mundo é só aquilo que orbita o seu umbigo.
Especialmente quando a forma de o fazer está bem feita. Um protagonista morre? Acontece. Os outros dois continuam a viver as suas vidas em aberto, sem fim à vista. Não sou, confesso sem problemas, grande fã de finais em aberto, mas quando eles servem para vincar uma ideia, como aqui, não tenho nenhum problema com eles.
Gostei deste conto. Não é o tipo de literatura que mais me agrada, de uma forma geral, pelo que não posso dizer que tenha gostado muito. Mas gostei.
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