O que é porreiro na ciência é que até os fenómenos mais bizarros têm uma explicação perfeitamente banal, desde que seja possível estudá-los com atenção e cuidado.
O problema é quando não existe essa possibilidade, seja por que motivo for (ou porque o fenómeno é elusivo, ou quando o seu estudo aprofundado levanta problemas éticos inultrapassáveis, etc.). Nesses casos, temos fenómenos que vão alimentar procissões e santos milagreiros, o que muitas vezes tem a consequência desagradável de afastar do seu estudo toda a gente séria, pelo menos até que a solução surja sem ser chamada.
A natureza é assim: um lugar mais estranho que a ficção mais estranha.
Pelo menos durante algum tempo.
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