Há coisas que eu, realmente, não percebo. Será que o Fernando Venâncio nunca pensou uma coisa e escreveu outra? Será que não sofre também daquela peculiar forma de dislexia tão comum nesta era de computadores que advém de não sermos capazes de dactilografar à mesma velocidade a que nos surgem os pensamentos e de, portanto, os dedos nos fugirem para teclas erradas? Será que não confia implicitamente, como todos nós, nos correctores ortográficos para detectar esses erros? Será que nunca deixou passar gralhas nos textos que reviu, uma e outra vez e outra ainda? Será que nunca mudou de ideias a meio de uma frase, nomeadamente quanto à estrutura que ficaria melhor e às melhores palavras para exprimir a ideia, e teve como resultado uma frase híbrida e, portanto, completamente disparatada? É que eu sim. E, ajuizando pelo que tenho visto ao ler blogues, emails, submissões literárias e etc., estou muito, muito, muito longe de ser o único.
Outra coisa que eu não percebo é que se dê importância a um texto publicado na Bola. Mas esse já é outro assunto...
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