Hã? Notas? Notas são mesmo o que parece? Notas?
Bem, sim. E não. Daí vir aqui falar deste conjunto de textos. As Notas são, de facto, notas que Rhys Hughes faz sobre as outras histórias do livro em que se inserem, mas são também um objeto (meta)literário em si mesmas, quer pela sua posição no livro (não estão propriamente no fim), quer por contribuírem para toda a sua irreverência. Uma das notas, por exemplo, começa assim: "Não existem notas para esta história, mas vou tentar pensar rapidamente em alguma coisa. Não, não serve. Não consigo. Porque não escrevem a vossa própria nota, se não têm nada de melhor para fazer?"
Outra razão para vir aqui falar das Notas é elas incluirem uma história intitulada Os Sinos Imersos cuja presença é explicada, numa Nota às Notas, por não ser suficientemente boa para ser incluída no livro, mas não tão pobre que fosse excluída.
E é verdade.
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