Por outro lado, se os valores avançados aqui pelo Miguel Madeira são verdadeiros, o caso muda de figura. As notícias da comunicação social tinham-me levado a crer que a quantidade de grávidas vacinadas era significativa, e não os menos de 10% que ele refere. Julgava que por esta altura andasse pela metade. E, que eu saiba, o número de mortes de fetos referidos pelos media é de 3, não de 4. Mesmo assim, é o dobro do esperado com um nível de vacinação tão baixo. Isso pode querer dizer que há realmente qualquer coisa ali, mas também pode ser simples acaso. Por mais que se publiquem livros a dizer que não há coincidências, elas existem mesmo. E quando os números são muito baixos, e 3 ou 4 são números muito baixos, é praticamente impossível fazer inferências estatísticas com um mínimo aceitável de solidez.
De resto, mesmo que haja algum fogacho a causar este fumo, não se justifica de forma nenhuma o alarmismo que tem sido gerado por certos media. Mesmo se todas as mortes de fetos fossem provocadas pela vacina, que comprovadamente não são, estamos a falar de 3 ou 4 mortes fetais em cinco mil grávidas. Mantendo embora em mente a advertência sobre a nula solidez de inferências estatísticas com números destes, eles parecem indicar que a probabilidade do mesmo acontecer a qualquer grávida vacinada nem a 0,1% chega.
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