sexta-feira, 22 de julho de 2005

Lido

Embora tenha andado a ler mais em inglês do que em português ultimamente (e embora aquilo que tenho lido em português seja principalmente material (ainda?) não editado em livro), lá acabei mais um: O Reino Circular, de Mário Braga (Atlântida, 158 páginas).

Trata-se de um livro pequeno, do tamanho de uma novela, que ataca o totalitarismo da época em que foi escrito (fim dos anos 60) por intermédio de uma alegoria que recorre a um reino fantástico liderado por um rei aparentemente imortal que tudo no reino observa do alto da sua torre de marfim. Como todas as alegorias, esta tem o grande defeito de se tornar previsível muito cedo mas, se descontarmos esse facto, acaba por ser um bom livrinho.

Para substituir a alegoria, uma velha história de aventuras: o primeiro volume de O País das Peles, de Júlio Verne, numa edição já com algumas décadas da Bertrand.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de idiotas. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.