Embora tenha andado a ler mais em inglês do que em português ultimamente (e embora aquilo que tenho lido em português seja principalmente material (ainda?) não editado em livro), lá acabei mais um: O Reino Circular, de Mário Braga (Atlântida, 158 páginas).
Trata-se de um livro pequeno, do tamanho de uma novela, que ataca o totalitarismo da época em que foi escrito (fim dos anos 60) por intermédio de uma alegoria que recorre a um reino fantástico liderado por um rei aparentemente imortal que tudo no reino observa do alto da sua torre de marfim. Como todas as alegorias, esta tem o grande defeito de se tornar previsível muito cedo mas, se descontarmos esse facto, acaba por ser um bom livrinho.
Para substituir a alegoria, uma velha história de aventuras: o primeiro volume de O País das Peles, de Júlio Verne, numa edição já com algumas décadas da Bertrand.
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