Nunca fui cliente de DN, mas lia o jornal de vez em quando, se o apanhasse a jeito. Como gosto de cartoons, era das coisas que procurava, e foi assim que conheci pela primeira vez o trabalho do José Bandeira.
Não gostava particularmente dele, devo dizer. São cartoons competentes feitos por um dos melhores cartunistas portugueses, mas nunca tiveram aquela qualidade indefinível que joga com um qualquer interruptor misterioso algures perdido no cérebro e faz com que o reconhecimento intelectual da qualidade se transforme no prazer emocional que o contacto com aquilo de que de facto gostamos nos proporciona.
Isso, até lhe descobrir o blog , começar a ler as pequenas historietas que ele lá publica e descobrir que o Bandeira, pelo menos para mim, é muito melhor escritor que cartunista. Reparem, a título de exemplo, no brilhantismo deste post.
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