Estes posts lamparinos sobre o que vou lendo tiveram uma longa pausa, devido a três factores principais: ter coisas bastante chatas na pilha "regular" de livros a ler, a grande quantidade de contos que li (e alguns mais do que uma vez) para a Antologia de Literatura Fantástica e uma avaria no scanner que tornou bastante problemática a obtenção das capas.
Regresso agora, armado de scanner novo, durante algum tempo sem nenhuma capa do lado direito porque estas coisas saíram todas de leituras "intercalares".
Pois bem, um dos livros que li nos entretantos foi O Homem que Caminha de Jiro Taniguchi (Edições Devir, Série Ouro nº 19, 148 p., 2005). É um álbum de banda desenhada japonesa (mangá, portanto) com uma série de pequenas histórias encadeadas pelas personagens e por uma atmosfera bucólica. Não sou grande fã de BD mas gosto muito de algumas coisas: Moebius, Bilal, Astérix quando o Goscinny ainda estava vivo, Calvin & Hobbes... Não foi o caso deste álbum. Estas histórias do Jiro Taniguchi são quase sempre não-histórias, retratos da banalidade envoltos em silêncio (quase não há texto), coisinhas sensaboronas que não me conseguiram despertar o interesse. É um estilo, suponho, e como o efeito foi propositado, até é um estilo bem conseguido. Mas não me agrada.
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