Ao longo das últimas semanas, salvo umas palavrinhas ocasionais aqui para a lâmpada e umas olhadelas aos noticiários durante as refeições, tenho andado por completo por fora do mundo para ver se consigo terminar um trabalho por entre o cagaçal das obras, de um atrasado mental que passa os dias aos berros na vizinhança e dos veraneantes que, lá porque eles estão de férias, acham que todos os demais têm de estar também e, logo, ninguém se incomoda com os ralis que fazem na rua, com a música que põem a altos berros, com os seus próprios altos berros enquanto conversam às quatro da manhã por baixo de janelas que não podem ser fechadas por completo por causa do calor.
Segundo o plano inicial, o grosso do trabalho deveria ter terminado hoje. Deveriam seguir-se uns diazitos de descanso e depois mais quinze dias para retoques.
Não terminou.
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