De vez em quando surge-nos à frente uma expressão tão genial que dá vontade propagar. Esta apareceu-me ontem e tem origem brasileira. "Já que pato é aquele bicho que nada, mas nada mal, anda, mas anda mal, canta, mas canta mal", escreve o amigo de quem li a expressão, assim o pato de internet seria aquele "tipo de pessoa que se mete a dar palpite no que lhe dá na cacholeta, mesmo que não entenda nem medianamente do assunto (o que costuma ser a regra)".
É brilhante.
Mas atenção: o verdadeiro pato de internet não deve ser confundido com aproximações parciais e pontuais, como a do Nuno Seabra Lopes quando se mete a discorrer sobre o caso de takeover do bloque freedomtocopy, blogue que ou foi fechado pelo seu criador e reaberto, no mesmo endereço, por outra pessoa - o que custa a crer - ou foi simplesmente roubado, chamando-lhe "reencaminhamento para um outro blogue promocional da obra Equador". E apetecer-me-ia perguntar por que motivo um acto que será pouco ético caso se confirme (a denúncia de plágio feita com base em manipulação da realidade) é condenável ao passo que um outro acto pouco ético (o roubo de um endereço electrónico com substituição de conteúdo) já é "genial" e digno de aplauso.
Não, o Nuno Seabra Lopes não é um pato de internet. Limitou-se a fazer figura de pato de internet naquele post. São coisas diferentes.
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