Chegou-me por via dupla uma má notícia, ainda que não propriamente inesperada: O Phantastes já era. Compreendo perfeitamente os motivos que levam ao encerramento. Mesmo que eles não os explicitem não tenho qualquer dificuldade em imaginá-los: a falta de tempo para fazer um trabalho tão bom como se gostaria, a falta de gente com vontade de arregaçar as mangas e ajudar, e os silêncios, a má-língua e as sabotagenzinhas mesquinhas que perseguem todos aqueles que procuram fazer alguma coisa neste meio, e que eu conheço oh! tão bem demais. Oh, mas tão, tão bem.
Mas não é lá por compreender os motivos que tenho menos pena do fecho do fanzine. Antes pelo contrário. É que de cada vez que alguém desiste, aqueles que se só se sentem bem funcionando como grãos na engrenagem vencem um pouco mais, derrotando-nos a todos.
Por isso, Tiago, o que eu desejo agora é que das cinzas do Phantastes nasça qualquer outra coisa. Uma Fénix, quem sabe?
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