Última semana de outono, e por cá continuou-se com o ramerrame do costume. Não há tempo para mais, e também não há grande vontade, que lá fora faz frio e às vezes até chove.
A tradução lá vai andando pela página 84. O saldo da semana foi, portanto, de 50 páginas, o que não é grande coisa (mas está dentro da margem de tolerância). Consequências de ser tradução herdada, dos glossários que me foram entregues serem uma bela treta e eu ter de andar para trás e para a frente a ver que termo usou o outro tradutor para isto ou para aquilo, e do próprio tipo de escrita, bastante densa e, a espaços, rebuscada. Enfim... espero que daqui a uma semana ou duas entre em velocidade de cruzeiro quando a coisa estiver melhor encaixada. Se isso acontecer, não deverá ser muito difícil ter as 260 páginas que faltam prontas lá por meados de Janeiro, como é suposto.
Quanto ao wiki, continuou a crescer, claro. Mas menos. Foram só 58 páginas novas, o que elevou o total até 15 256. Giro é estar mesmo, mesmo quase a atingir os 2 milhões de páginas vistas. Deve chegar lá hoje mesmo ou, no máximo, amanhã.
Leituras, houve três ficções curtas que chegaram ao fim, embora uma delas não seja tão curta como isso. E em inglês. Refiro-me a The Drive-in Puerto Rico, uma novela de Lucius Shepard que é basicamente uma história de realismo mágico passada numa república das bananas (fictícia) da América Central, e que acompanha um herói local, cuja função na vida é ser exibido em ocasiões sociais, e que se vai ver envolvido em problemas que giram à volta de um torcionário seu compatriota e de jornalistas americanos que querem divulgar certas histórias pouco edificantes. Está muito bem escrita, sim senhor, mas a verdade é que não foi história que me conseguisse tocar.
O que Vale é Bola na Rede é um conto de FC de César R. T. Silva que começa bastante bem, mas que acaba por cair em algo em que muitos dos outros contos do livro que o contém também caíram: em vez de nos mostrar os acontecimentos em primeira mão, digamos assim, põe o leitor a assistir a uma conversa em que uma personagem os conta a outra. Isto às vezes até resulta. Mas o mais frequente é que não resulte, e é esse o caso aqui. De metade para a frente, que é quando devia ir em crescendo, o conto basicamente perde o interesse. Resultado final? Fraco. O Cientista, de Octávio dos Santos, foi a terceira ficção curta lida nesta semana. É outro dos contos razoáveis do autor, no qual o cientista do título é um antigo investigador nazi, emigrado nos Estados Unidos, que recebe uma visita inquietante (mas, para ele, entusiasmante) vinda directamente do seu passado. Trata-se em essência de uma obra de história secreta. Nada de superlativo, mas com algum interesse.
E é isso. Dentro de sete dias ter-se-á passado mais uma semana, e haverá, certamente, mais coisas a dizer.
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