Parece que a resposta é óbvia e afirmativa, pelo menos se tivermos na memória a maneira quase absoluta como se ignorava nos media toda a literatura fantástica apenas há um ano, e fizermos o contraponto com o que acontece hoje em dia. Acontecem coisas que nem os mais optimistas esperariam.
Hoje, no suplemento Mil Folhas do PÚBLICO, há uma página inteira destinada a falar do fantástico, sob responsabilidade de Dulce Furtado. Metade destinada ao terror, a outra metade sobre a fantasia, só falta mesmo a ficção científica para ter completo o trio principal (e tradicional) da literatura fantástica.
E fala-se de quê? Bem, de um livro teórico de Lovecraft, O Terror Sobrenatural na Literatura, editado pela Vega (e não pela "Veja", como vem na ficha - os correctores automáticos fazem destas coisas), e de um romance de Garth Nix intitulado A Missão de Sabriel que eu desconheço por completo mas que parece enquadrar-se na subcorrente de fantasia heróica que a Presença tem vindo a publicar nos últimos tempos.
Fim do mundo?
Ou talvez princípio, quem sabe?
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