Começo aqui uma série de posts acerca do prémio ARGOS, que mais tarde poderão vir a ser reunidos num artigo a ser publicado ou no E-nigma ou nalguma outra publicação, digital ou não, que se mostre interessada.
A ideia é fazer um apanhado geral do que tem sido o ARGOS nos últimos anos, comparando com a edição deste ano, analisando as indicações e os vencedores, categoria a categoria.
Começo pela categoria desde sempre mais disputada: a de melhor ficção. Trata-se de uma categoria que pretende premiar narrativas individuais, sejam contos, novelas ou romances, publicadas individualmente ou integradas em outras publicações.
Este ano foram indicados pelos sócios do CLFC como merecedores de disputar o prémio 42 trabalhos, tendo duas dessas indicações sido impugnadas. É o segundo valor mais elevado de sempre, só perdendo para o ano de 2001, em que houve 45 indicações (uma impugnação). 2002, com 27 indicações, e 2000, com 18, ficaram bastante longe destes valores.
Este ano é, por outro lado, o recordista no que se refere ao número de autores envolvidos nesta fase do prémio. 27 autores indicados (um impugnado) são bastante mais do que os 22 de 2001, 21 de 2002 e 13 de 2000. Já agora, eu chamo "autor" quer a autores individuais, quer a equipas, mas o único efeito prático que isso tem é o de fazer aparecer duas vezes nas listas o nome de Patati.
Ou seja, parece que os números frios e, quem sabe, pouco significativos, mostram um ceto progresso, pelo menos, no interesse que o prémio desperta.
Por hoje fico-me por aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.