domingo, 8 de junho de 2003

Este ARGOS e os outros (2)

Relativamente aos autores propriamente ditos, a lista de indicados deste ano é, como já vimos, mais extensa do que em anos anteriores, o que tem como consequência que há menos nomeações concentradas num número pequeno de autores. Este ano ninguém tem mais de 3 nomeações, e esse número só é atingido por dois autores: Carlos Orsi Martinho e Simone Sauerressig. Martinho é, aliás, e de longe, quem teve mais trabalhos indicados para o ARGOS durante os últimos quatro anos: nada menos que 17, dos quais um, As Dez Torres de Sangue, conquistou o segundo lugar em 2000. Sauerressig, com um total de 8 indicações, encerra o top-3 dos autores mais indicados, mas nunca teve nenhum trabalho premiado.

Segue-se a este duo um grupo de 11 autores com duas indicações cada. Neste grupo inclui-se Fábio Fernandes, o segundo mais indicado de sempre com as suas 9 indicações, e também o mais premiado graças ao primeiro lugar de 2002 com A Revanche da Ampulheta e ao segundo lugar de 2001 com A Vingança da Ampulheta. Lúcio Manfredi e Roberto de Sousa Causo têm este ano 2 das suas 5 indicações (Causo teve uma delas impugnada), e Carla Cristina Pereira, João Barreiros e eu próprio duplicamos as indicações, sendo que quer Pereira (3º lugar em 2001 por Xoxiquetzal e a Esquadra da Vingança), quer Barreiros (2º lugar em 2002 por Disney no Céu Entre os Dumbos) foram já premiados.

Gabriel Bozano e Rogério Amaral de Vasconcellos conseguem este ano mais uma indicação do que em anos anteriores, e André Carneiro, Ernesto Nakamura e Georgiana Calimeris estreiam-se no ARGOS em 2003, e logo a dobrar.

Deixarei para outro dia os 14 autores com uma indicação cada.

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