Como já sabem, o número de autores indicados uma vez para o ARGOS deste ano ascende à bonita cifra de 14, o que é mais do que todos os indicados de 2000, e é metade mais um dos indicados deste ano.
É um grupo cheio de estreantes nas andanças do ARGOS. São oito nomes novos, que se vêm juntar aos dois que estreiam com duas indicações. À primeira vista poderá parecer que se trata de uma onde da renovação na FC brasileira (e portuguesa), mas só em parte isso é verdade.
Vários dos nomes novos correspondem a autores que já andam por estas andanças há algum tempo. Os dois casos mais paradigmáticos são os de Daniel Alvarez (indicação impugnada - trata-se de um pseudónimo de Gerson Lodi-Ribeiro) e da portuguesa Maria de Menezes, ambos com carreiras com mais de 10 anos. Mas também entre os restantes (Alexandre Mandarino, Gian Danton, Luiz Felipe Vasquez, Marcia Kupstas, Marta Rolim e Paulo Elache) há autores com alguma experiência, a par de novidades absolutas, particularmente aqueles autores ligados à INTEMPOL.
Este grupo de 14 não se esgota, evidentemente, nos estreantes, e inclui alguns autores importantes também em edições anteriores do prémio e na FC de língua portuguesa em geral. Miguel Carqueija e Octávio Aragão têm a sua 5ª indicação, ambos têm nome firmado na FC brasileira, e o segundo alcançou, inclusive, um terceiro lugar em 2001 pelo conto que lançou o universo Intempol: Eu Matei Paolo Rossi. Roberval Barcellos, presença constante desde 2001, recolhe este ano a sua 4ª indicação. Ataíde Tartari e Luís Filipe Silva, sendo que este último é um dos principais autores portugueses, atingem a terceira indicação. Finalmente, Adriana Simon, depois de passar dois anos ausente das listas de indicados do ARGOS, regressa com a sua segunda indicação.
No próximo capítulo falarei um pouco de alguns dos ausentes.
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