Até parece que foi de propósito. No sábado, o Luís Ene (e aí, mermão... tudo jóia?) anunciava perante uma plateia de algumas dezenas de semi-interessados que este meu blog tinha actualizações diárias, e eis que fica quase uma semana sem tugir nem mugir.
Coisas da vida...
Não que ele habitualmente seja pródigo em mugidos, note-se. Habitualmente vagueia entre o rosnido e o zurro, com um cacarejo ocasional a espreitar dos interstícios. Mas nos últimos dias foi o silêncio, e isso, realmente, é coisa rara.
Mas agora acabou. E antes de retomar a actividade normal, vou falar um bocadinho do umbigo.
Pois no tal sábado houve festarola no Marginália (mexam-me esse blog, ó meus!), aqui na terrinha, a pretexto da apresentação do livro do Luís N e do Paulo Querido. Blogueiros confessos estavam os autores, eu, a Paula e o Baeta que, como chegou a horas e tinha de estar noutro sítio não muito tempo mais tarde, acabou por não assistir a nada. Baeta, se há coisa em que os algarvios são piores que os (outros) portugueses é na pontualidade. Prá próxima não te esqueças... O resto dos blogueiros do Al Gharb tiveram uma honrosa falta de comparência, os malçoados. Mas ninguém se marafou com isso, na há que almariar.
E como já se disse noutros sítios, a noite acabou com uma amena e divertida cavaqueira sobre blogs e assuntos conexos (isto é: tudo e mais alguma coisa) entre o Jorge, o Paulo e a Paula. Se mais alguém tivesse estado, mais alguém teria entrado. A cavaqueira acabou por desembocar naquele sacrossanto tema a que vão dar tantas conversas: o que raio querem ou deixam de querer os homens das mulheres e vice-versa. Não chegámos a conclusão nenhuma, como é evidente. É conversa que já devia existir à porta das cavernas, quando a Lua e as estrelas das noites de verão primitivas apelavam ao espírito reflexivo, e que provavelmente continuará a existir quando homens e mulheres se encontrarem sob a luz de outros sóis e de outras constelações. A heterossexualidade é assim.
Por isso, só tenho a dizer o seguinte: pois é, Paula, realmente gostei da tua última frase. E até acho que as verdades nela expressas se aplicam que nem dedos duma luva à penúltima das tuas frases.
E se o caro visitante não entendeu esta, paciência. Nem tudo na vida é para entender.
Fim do interlúdio umbigal. O blog segue como habitualmente dentro de momentos.
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