No dia de natal, que foi quinta-feira, parece que houve uns quantos spammers que estiveram com as famílias porque o número de spams voltou a cair para 51. Nenhum problema, a não ser que os títulos desses spams foram quase todos uma bela porcaria. Salvou-se, por muito pouco, o que dizia "useful oil". Por muito pouco mesmo. Consequência: lá tive de escrever a palermice que se segue. Um daqueles poetas presunçosos que parece que andam por aí, viajando de café em café só para mostrar ao mundo a sua erudição, chamaria a isto algo como extravaganza; eu, que não percebo nada disto, prefiro chamar-lhe apenas uma ganza...
O útil óleo
O útil óleo pinga pingo a pingo
da parte que mais perto fica
do tecto da casa rica que produz
o útil óleo num clamor de estrondos
(catrapum, crás trás truz)
à porta, uma rapariga bonita
prega um prego numa fita
embebida de útil óleo até ficar
bêbada com o cheiro do gasóleo
e é assim que tudo fica
até vir a mulher da fava rica
e levar o tal óleo que é tão útil
para quê, ninguém sabe, mas é útil
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