sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Resposta ao hmbf

(ficou demasiado grande para a caixa de comentários, teve de vir para aqui. E, de resto, isto tem interesse geral)

Se o teu humilde professor de filosofia for para a estrada sem saber conduzir, o mais certo é não durar muito no meio do trânsito. Aliás, o mais certo é ir parar ao hospital (e estou a ser bonzinho) e levar alguns pobres inocentes com ele. Inocentes esses que foram suficientemente conscienciosos para aprender a conduzir antes de se meter à estrada.

A internet é exactamente igual: por causa de milhões de professores de filosofia iguais aos teus, nós, os que somos suficentemente conscienciosos para ir aprender a conduzir, temos de gramar com viroses periódicas e devastadoras. Quando escrevi aquele post, tinha acabado de perder tempo que deveria ter sido gasto a fazer outras coisas a apagar à mão algumas dezenas de anexos com vírus. Daí a irritação.

E ainda por cima, é tão (mas tão) simples! Basta (exactamente) desconfiar de todos os emails que receberes com ficheiros anexados. Todos. Nunca abrir nada automaticamente.

E depois de desconfiar, vai-se ver. É GIF? Pode-se abrir. É JPG? Pode-se abrir. É TXT? Pode-se abrir. É RTF? Geralmente pode-se abrir. É PDF? Pode-se abrir. É DOC, XLS, HTM, HTML, etc.? Se o endereço do email for de alguém confiável, e se o corpo do email contiver uma mensagem que seria de esperar dessa pessoa, pode-se abrir. É ZIP? Abre só se tiveres absoluta certeza de que quem te enviou o email sabe o que está a fazer.

É algum destes tipos de ficheiro mas com outra extensão a seguir (por exemplo: ficheiro.TXT.EXE)? Não se abre NUNCA!

É EXE, PIF, BAT, SCR, DAT? Só em situações muitíssimo especiais se deve abrir.

E é assim. Nem sequer é preciso um antivírus. É simples. Muito mais simples que o código da estrada.

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