A oitava (ou sexta) Spam Fiction é também a mais curta até agora, mas tem umas coisinhas a comentar, nomeadamente sobre o atravessa-rua. A história do atravessa-rua começa há muitos anos, quando eu andava na escola secundária, no princípio do caminho que iria levar ao 12º ano. O livro de português desse ano foi o mais divertido do meu percurso escolar, porque parte do programa tinha a ver com a aprendizagem da capacidade de reconhecer diferentes tipos de texto e havia lá de tudo: contos e extractos em prosa, poemas, letras de canções, artigos de jornal, e até BDs.
Uma das BDs era uma coisa curta e divertida, na qual uns tipinhos azuis, obviamente extraterrestres, tinham uma maneira curiosa de atravessar a rua: subiam até ao telhado dos edifícios onde estava um revólver gigante, calçavam uns sapatos com ventosas, subiam para o revólver, metiam-se numa câmara vazia, esperavam pela sua vez e PUM! lá iam eles.
Ao escrever este pequeno conto, essa BD veio-me à memória, por qualquer motivo, e daí até recauchutar o aparelhómetro foi um pequeno passo.
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