E lá se foram mais dois livros, olhos adentro. Seria interessante se ficassem armazenados num recanto qualquer do cérebro, palavra a palavra, letra a letra, mas não é isso que acontece, ou pelo menos se é eu não sei como se recupera tanto rigor. O Homem Ilustrado foi um deles (um dos melhores livros de Ray Bradbury, diz muita gente, e eu concordo. É excelente, embora antigo, e inclui contos que são clássicos da FC ou de géneros relacionados), e o outro foi Um Vulto nas Trevas de Simone Saueressig (bastante bom, embora tenha alguns dos defeitos típicos das edições de autor; a falta de uma revisão profissional que assassine todas as gralhas, por exemplo).
Para o lugar destes dois livros, chegaram outros dois:
- O Homem Duplicado, de José Saramago, é um romance (e um autor, naturalmente) que dispensa apresentações. Edição da Caminho (2002), 318 páginas.
- Planeta Duplo, de John Gribbin e Marcus Chown é um romance de FC que envolve um cometa gigante em rota de colisão com a Terra numa época em que a humanidade abandonou o esforço de exploração espacial. Edição da Europa-América (1990), 187 páginas.
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