Ontem esqueci-me de semanar, no afã de acabar a tradução, semano hoje.
Não que haja muito a dizer da semana que passou. Foi, como é hábito em mim sempre que um trabalho está com o fim próximo, dedicada quase em exclusivo a dar-lhe esse mesmo fim. Não que tenha terminado por completo, claro, ainda falta a revisão. Mas por qualquer motivo encaro sempre a revisão como um sucedâneo do trabalho verdadeiro. Um sucedâneo importante, sem dúvida, mas sucedâneo mesmo assim.
O wiki cresceu um bocadinho, mas continua bastante parado. Tem agora mais 20 páginas do que há uma semana, e mais 16 404 do que no momento em que nasceu.
E nem as leituras foram abundantes. Antes pelo contrário.
Li A Luz Mais Interior, noveleta de horror de Arthur Machen, de que não gostei tanto como da Novela da Chancela Negra. É mais uma história de investigação sobrenatural, uma daquelas histórias que tipicamente parecem inspiradas pelo velho adágio sobre a curiosidade ter morto o gato. Neste caso não mata, propriamente, mas apenas porque o protagonista recua no último momento depois de ser avisado por uma personagem secundária que não recuou. Está bem escrita, sem dúvida, e bem delineada, mas não me prendeu.
E li Afinador de Pianos, conto de fantasia de Victor Kolupaev que gira em volta de um afinador de pianos muito especial. Magicamente muito especial. O conto leva-o a percorrer uma série de apartamentos afinando os pianos consoante as características das famílias que os possuem e das pessoas que, nessas famílias, mais usam os instrumentos. É um bom conto, apesar de ser bastante capaz de irritar solenemente os leitores que odeiam histórias humanistas.
E foi isto que li esta semana. Até à próxima.
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