domingo, 14 de junho de 2009

Semana

Ontem esqueci-me de semanar, no afã de acabar a tradução, semano hoje.

Não que haja muito a dizer da semana que passou. Foi, como é hábito em mim sempre que um trabalho está com o fim próximo, dedicada quase em exclusivo a dar-lhe esse mesmo fim. Não que tenha terminado por completo, claro, ainda falta a revisão. Mas por qualquer motivo encaro sempre a revisão como um sucedâneo do trabalho verdadeiro. Um sucedâneo importante, sem dúvida, mas sucedâneo mesmo assim.

O wiki cresceu um bocadinho, mas continua bastante parado. Tem agora mais 20 páginas do que há uma semana, e mais 16 404 do que no momento em que nasceu.

E nem as leituras foram abundantes. Antes pelo contrário.

Li A Luz Mais Interior, noveleta de horror de Arthur Machen, de que não gostei tanto como da Novela da Chancela Negra. É mais uma história de investigação sobrenatural, uma daquelas histórias que tipicamente parecem inspiradas pelo velho adágio sobre a curiosidade ter morto o gato. Neste caso não mata, propriamente, mas apenas porque o protagonista recua no último momento depois de ser avisado por uma personagem secundária que não recuou. Está bem escrita, sem dúvida, e bem delineada, mas não me prendeu.

E li Afinador de Pianos, conto de fantasia de Victor Kolupaev que gira em volta de um afinador de pianos muito especial. Magicamente muito especial. O conto leva-o a percorrer uma série de apartamentos afinando os pianos consoante as características das famílias que os possuem e das pessoas que, nessas famílias, mais usam os instrumentos. É um bom conto, apesar de ser bastante capaz de irritar solenemente os leitores que odeiam histórias humanistas.

E foi isto que li esta semana. Até à próxima.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.