Eternidade (bib.), de João Ventura, é um conto curto de fantasia, com toques de terror e vagas roupagens de ficção científica. Contado na primeira pessoa, o protagonista-narrador é uma espécie de espírito protetor de um livro ocultista, cujo conteúdo fornece aos iniciados pistas concretas para chegarem à Luz, assim mesmo, com maiúscula inicial. Estruturalmente, intercala passagens no presente, nas quais se vê o espírito (ou a presença, como ele se intitula) a vigiar um estudioso que se vai aproximando perigosamente da verdade, com relatos de tempos idos, nos quais vai aos poucos sendo contada a história do livro.
Não gostei. Além de este tipo de literatura, centrada em velhos catrapácios ocultistas, em vias herméticas para uma verdade oculta só atingível por empoeirados estudiosos, não me despertar o mais pequeno interesse, achei que Ventura se perde demasiado em longos despejos de informação que tornam o texto pesado. Já li coisas suas muitíssimo melhores.
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