Com Alena McNamara voltamos aos contos, no caso apenas um e intitulado
As Large as Alone. Trata-se de uma história de fantasia, com toques razoavelmente fortes de horror e notas ainda mais fortes de homoerotismo lésbico, bem escrita, sobre duas irmãs muito jovens que conhecem uma sereia e se apaixonam por ela. Ou talvez apaixonar seja a palavra errada, pois o beijo da sereia cria nelas uma necessidade física, orgânica, de estar com ela.
O conto, como disse, está bem escrito, e mostra originalidade na abordagem ao mito das sereias. No entanto, há nele qualquer coisa de insatisfatório e de esquecível. O final, bastante aberto, não tem impacto. Sabe a pouco. Por outro lado, é um conto que tem em boa quantidade algo que geralmente me agrada bastante: subtileza. E por isso gostei dele. Não muito mas sim, gostei.
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