sábado, 24 de outubro de 2020

O dito ponto


O da situação, claro.
 
Antes de me pôr a escrever isto, e à parte um par de emails e umas frases aqui e ali nas redes sociais, há quase um mês que não escrevo uma linha, nem aqui para o blogue nem para coisa nenhuma. A tradução súbita e urgente que me apareceu de repente deixa-me a arquejar e, como se não bastasse, ainda há a perna partida da minha mãe a deixar-me numa roda-viva de faz isto, faz aquilo, faz aqueloutro da qual tenho custado a sair. Ou pelo menos da qual tenho custado a sair para fazer seja o que for além de trabalhar.

De modo que há quase um mês que não escrevo uma linha.

Só que a manutenção da sanidade mental — e também, reconheça-se, a manutenção da capacidade de trabalhar a língua escrita, que só por acaso é a minha profissão — exige que leia regularmente, nem que seja uma página por dia ou umas quantas páginas no mínimo dia sim, dia não. Como consequência, as coisas de que eu quereria falar aqui vão-se acumulando, e acumulando, e acumulando, e...

... e nem falemos de coisas como as Leiturtugas e outras promessas sortidas feitas antes do céu me cair em cima da cabeça, à guerreiro gaulês com falta de poção mágica.

Em suma: isto tem de mudar. Tenho de conseguir arrancar algum tempo a outros afazeres, nem que seja à força. Ou ao descanso. Pelo menos ocasionalmente. Vai ter de ser.

Portanto olhem, sem promessas, mas isto é capaz de ser um (re)começo. Ou uma espécie disso. Algo assim.

Enfim. Veremos.

 

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