sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Lido: Três Horas da Madrugada

Três Horas da Madrugada é uma espécie de ficção de insónia, de José Saramago. Que quero eu dizer com isto? Quero dizer que se trata de uma ficcionalização, num tom onírico e poético, da cidade (no caso, Lisboa) em plena madrugada. Saramago acrescenta-lhe um forte cunho fantástico, ao dar corpo aos sonhos da cidade adormecida e torná-los indistinguíveis daquilo que de material ela é feita. Como que juntando numa só duas cidades, a real e a dos sonhos. Embora não tenha gostado tanto como da vinheta em que passado se encontra com presente e Saramago com Bocage, esta também me encheu as medidas.

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