sábado, 3 de dezembro de 2011

Lido: À Última Janela, que Ninguém Viu, da Última Carruagem, que Ninguém Viu

À Última Janela, que Ninguém Viu, da Última Carruagem, que Ninguém Viu (bib.) é o longo título de uma vinheta de Bruce Holland Rogers sobre um desencontro. Ou melhor, sobre a negativa de um encontro. Julgo que será esta a melhor forma de o descrever. É que o que o conto tem de mais interessante é precisamente essa negativa. O narrador nega. Nega que fez isto e aquilo, nega que viu isto ou ouviu aquilo, nega, finalmente, ter renunciado no último momento a encontrar-se com o pai que nunca conheceu. E nessa negação está toda uma vida. Outro conto muito bom, ainda que o impacto emocional deste seja menor que o do primeiro.

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