O mais habitual, contudo, é que os novatos mostrem claramente que o são, caindo nas armadilhas que a ficção científica arma aos iniciantes (quer sejam, ou não, também iniciantes na atividade de escrita em geral), e que os não-novatos apresentem textos muitos furos acima dos demais.
E é quase precisamente o que acontece aqui. Os melhores contos pertencem a autores com nome, e os piores a novatos, mas há uma zona intermédia de contos razoáveis que contém tanto contos de gente experiente como de gente inexperiente. A média, contudo, é bastante baixa. Há alguns contos que eu nunca publicaria nem mesmo num fanzine e, dos doze, só dois me pareceram mais que razoáveis.
Por outro lado, é mais ou menos isso o que se espera de um número de fanzine. Este não foi o melhor que eu li, mas também não foi o pior; andou pela média, ou talvez um pouco menos. E isso quer dizer que, no fundo, cumpriu aquilo que dele se esperava.
Eis o que achei dos contos:
- Lentidão
- Código Denominativo: RG-12
- O Artista da Carne
- História Natural
- Primeiro Encontro
- Como um Fim de Tarde Simulado
- Cemitério Russo
- Ilusões
- O Botão
- A Última Pergunta
- Termo de Recriação
- Guerrilha Urbana
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