Só Poeira é mais uma vinheta de ficção científica de Luiz Bras que, apesar de interessante e de estar tão bem escrita como é hábito, não me parece ser das melhores porque se torna demasiado previsível demasiado depressa. Trata a história da lenta substituição da humanidade por androides em tudo idênticos aos humanos, exceto na sua condição de constructos artificiais, e tão convencidos de serem humanos como os humanos de verdade. Creio que Bras dá demasiadas pistas sobre o sentido em que quer levar a história, a começar logo pelo título, e que isso lhe diminui o impacto. Contudo, continua a ser mesmo assim um continho com interesse.
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